É importante saber migrar, é ótimo ter quem nos ajude

Mesmo quando os nossos longínquos antepassados lusitanos optaram por uma vida fixa, cultivando e cuidando das suas terras, sempre houve algo do instinto do nómada que até hoje ecoa dentro de nós. Quando o que a nossa terra nos tem para oferecer já não é suficiente, é quando construímos caravelas e naus para navegar pelo globo, enquanto continuamos a sentir o espírito aventureiro é quando vamos para procurar oportunidades melhores e emergir-nos na cultura dos outros povos e dar um pouco das nossas tradições aos que nos acolhem.
A Globalização, juntamente com um exponencial avanço tecnológico, por um lado, potenciou este instinto migratório, mas por outro, elevou os cuidados e os requisitos para se poder viajar e estabelecer legalmente em outros países. Com o boom da imigração que se verifica ao longo dos últimos anos em vários países, não só nos Estados Unidos como também na Europa, os mecanismos de gestão e controlo da imigração tendem a tornar-se mais rigorosos e complexos.
É devido a esta complexidade que vários países, há mais tempo acostumados a receber indivíduos que provêm de diferentes nacionalidades, têm várias agências privadas e escritórios de advogados que se especializam em acompanhar e orientar estas pessoas nos seus percursos migratórios.
Em Portugal este conceito não existia até 2014. No entanto, devido à demanda que estamos a assistir de entrada de estrangeiros no nosso país, a procura por este serviço começou a aumentar significativamente, principalmente por parte de cidadãos brasileiros e norte-americanos. É neste contexto que surge a Ei! Assessoria Migratória, com a missão de ser o derradeiro facilitador numa das maiores e mais difíceis mudanças que podemos levar a cabo nas nossas vidas. Neste momento estamos a viver um aumento de imigração como Portugal nunca teve: as conservatórias estão cheias de processos de lusodescendentes a pedir nacionalidade portuguesa, de emigrantes a regressarem ao seu país e o SEF cheio de processos de autorização de residência de estrangeiros sem qualquer vínculo a Portugal, como os norte-americanos, que encontraram em terras lusas um paraíso para a sua reforma, com uma qualidade de vida que não conseguem ter no seu país, ou os profissionais brasileiros com experiência na área das Tecnologias de Informação que estão a aproveitar o vastíssimo número de vagas existentes neste setor para encontrar segurança e alguma estabilidade social.

Ter uma boa assessoria migratória, pronta e disponível para ajudar estes cidadãos estrangeiros é tão importante quanto diferenciador, pois mais do que apenas ajudar e orientar na obtenção dos documentos necessários para se legalizar, é quase imprescindível a sensação da “mão amiga” que nos parece entender, que se preocupa conosco quando algo não nos corre tão bem e que escuta as nossas dores e inquietações numa etapa de grande reboliço emocional. Passamos a ser como uma família provisória para cada uma destas pessoas pois acabam por se criar vínculos emocionais com os profissionais que se envolvem plenamente nos processos, e os imigrantes, eles próprios, acabam por nos envolver em cada etapa ou em cada passo importante dado na vida delas no seu novo país.
Mas há outros papéis que a Ei! Assessoria Migratória pode (e deve) executar, além daquele que temos vindo a desempenhar na vida de cada migrante. E este é o papel de instruir e colaborar com o nosso governo, contribuindo com inputs que tragam verdadeiro valor acrescentado aos procedimentos atuais de legalização de estrangeiros, ou de participar, mesmo que indiretamente, nas mudanças das mentalidades fase a este fenómeno incontornável da imigração.
No caso concreto de Portugal, que está no Top dos cinco países mais seguros do mundo, foi eleito o melhor destino sustentável da Europa e cresce como país de referência no setor de educação, investigação e ciência, tecnologias de informação e no turismo, esta questão das mentalidades é tão importante como assegurar que os processos migratórios dos clientes corram sem problemas. Porém para isto é preciso colaborar com as autoridades, dar o feedback das realidades vividas no seio de famílias inteiras que confiam em Portugal para dar um novo rumo às suas vidas, de forma a que as entidades públicas possam ter consciência onde podem melhorar e onde deverão atuar por forma a prestar um melhor serviço. Assumindo, assim, estas responsabilidades e trabalhando com o foco numa imigração sustentável, por um lado teremos cidadãos estrangeiros motivados e felizes pelas oportunidades do seu novo país, e por outro lado, preparamos os caminhos para tornar a nossa burocracia mais célere e uniformizada, elevando Portugal de novo a um plano de referência no que toca à Globalização.

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