Editorial abril

Caros Leitores

“Nascemos de nós mesmos, repensados pela
idade e pelo trauma. Somos sob e sobre nós
outros que se inventam para o ciclo que se
inaugura. Não julgues que dominas quem te
tornas. Segues à deriva, ainda que a deriva te
faça a depuração lenta que, no fim, te explicará
a morte e te justificará a vida.
Sobe teu corpo ao ponto do sol. Serve-te da
sua luz, porque a treva haverá de engolir
tudo e a memória vai usar a cicatriz mais
funda que lhe ofereceres para regressar
ao calor de antes”
Valter Hugo Mãe

A descoberta da Descendências inicia-se com duas magníficas obras de pintura e escrita. Não avance já, contemple e desfrute.
Duas novas ações saídas de um plano de atividades rico e em crescendo, com um destaque num concurso literário que na sua 3ª edição viaja até ao país do meu coração: Angola. Descobrimos como o Golf pode ser uma excelente ponte de empresários de cá e de lá, mas ninguém melhor para falar de empresas, empresários e investimentos que o

nosso entrevistado em destaque deste mês: Filipe Santos Costa, presidente da AICEP. Desvendamos o antes e o depois de abril da Diplomacia Portuguesa e percebemos a importância de um ensino de qualidade das duas línguas oficiais em Macau, o Português e o Chinês. Recolhemos o depoimento de Esmeralda Santos, uma das obreiras do Largo das Heroínas, sofremos na solidão do poeta (e político) guineense Francisco Conduto de Pina, e alertamos para os perigos dos incêndios e a prevenção que deve começar por cada um de nós. Fomos aos Açores conhecer a obra de César Martiniano e, será que a nossa Diáspora pode melhorar o cluster farmacêutico em Portugal? Podemos minimizar o efeito “ilhas de calor” das grandes cidades começando pelos mais novos – no espaço Luso-criança. Fazemos um “elogio ao azeite” e esclarecemos se a exposição solar é nossa aliada ou inimiga. Viajamos pelas rotas lusitanas e Paulo Goulart faz o milagre de nos levar pela sua lente aos “Santos de casa”. Depois de 15 anos a viver em diversos países Susana Filipe, regressou a Portugal. Se temos dois olhos, porque não vemos tudo a dobrar? E o Parque das Nações, já não é que era? Comemoramos abril com leituras de excelência!

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