Mensagem do Presidente da AILD

Este ano, Nuno Gomes Garcia, presidente do júri da IIIª Edição do Concurso Literário “As Minhas Férias”, convida as crianças e jovens lusófonos a viajarem até Angola, usando para isso, a criatividade literária e a apresentarem os seus textos.
O concurso Literário “As Minhas Férias” promovido pela AILD em parceria com a Editora Leya, a Fundação Calouste Gulbenkian/França e a Rádio Arc en Ciel, dá a oportunidade aos jovens escritores que vivem fora dos seus países de origem, a explorar a sua criatividade, usando para isso a língua portuguesa. Quem não conhece pessoalmente Angola, tem aqui a oportunidade de conhecer este país usando todos os meios disponíveis e, porque não, pedir ao professor de geografia para dedicar uma aula a este país. Também o professor de biologia pode dar o seu contributo, abordando o mundo animal e das plantas assim como o professor de física e química pode colaborar, abordando, por exemplo, as rochas e minérios típicos e abundantes de Angola. A escola pode envolver-se neste desafio através de uma abordagem multidisciplinar, sendo talvez, o professor de português, o mais bem posicionado para incentivar a turma a envolver-se neste desafio, incorporando-o como uma atividade letiva

enriquecedora para todos os participantes, e até o refeitório da escola poderá também juntar-se à iniciativa apresentando refeições com os sabores típicos de Angola.
A liberdade artística é, portanto, total, podem escrever um diário de viagem, compartilhar impressões soltas de um dia ensolarado, mergulhar nas águas do mar, criar uma história de ficção ou um conto inspirado numa música tradicional angolana. O prazo para a entrega dos trabalhos vai até 15 de outubro, dando tempo para planear a realização deste desafio pelo que o melhor prazo para o começar, é hoje! No dia 9 de dezembro, conheceremos os vencedores de cada categoria, e teremos oportunidade de os ver brilhar na cerimónia de entrega de prémios e na Oficina de Escrita a ocorrer em Paris, na Maison du Portugal da Cidade Universitária e na Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian, respetivamente, em janeiro de 2025. A experiência não termina com a entrega dos prémios, pois os participantes poderão descobrir o texto dos outros participantes e conhecer outras manifestações de criatividade, pois apesar do ponto de partida ser o mesmo, verão que a criatividade humana não conhece limites. Convido todos a ajudar estas crianças a expressarem a sua criatividade, pois a AILD assim o fará.