Tonnie Talent

Empresa associada do mês

Pode-nos contar um pouco sobre o seu percurso profissional antes de se tornar Diretor Executivo da Tonnie Talent?

A minha trajetória começou na área de Ciências da Computação, no Brasil, num tempo em que a tecnologia ainda não tinha a velocidade e amplitude que hoje associamos à Inteligência Artificial. Ao integrar um grupo tecnológico em forte crescimento — que mais tarde viria a concretizar um processo de M&A — pude viver, desde cedo, a dinâmica entre inovação, gestão e expansão.
Essa experiência levou-me a funções executivas e, mais tarde, a uma oportunidade de internacionalização. Escolhi Portugal não apenas pelo potencial económico, mas por uma ligação íntima: era, de certa forma, regressar às minhas raízes paternas. Permanecer no país foi uma decisão natural. Quis viver aquilo que tantos profissionais desejam: construir uma carreira internacional com propósito, num lugar que também é casa.
Foi desse encontro entre identidade, tecnologia e mobilidade que nasceu a visão que mais tarde daria origem à Tonnie.

José Bouça, Diretor Executivo da Tonnie Talent

Como nasce a Tonnie Talent e quais foram os principais desafios na criação e consolidação da empresa?

A Tonnie nasce fiel ao próprio nome: Turn On International Expertise — ativar talento internacional onde ele é mais necessário. Desde o início tornaram-se claros dois desafios: a dificuldade crescente das empresas portuguesas e europeias em encontrar perfis altamente qualificados; e, do outro lado, profissionais internacionais cheios de vontade, mas com receios legítimos — burocracia, adaptação cultural, pertença, expectativas.
Com centenas de processos de mobilidade realizados, percebemos que o maior desafio não era a contratação, mas a construção de confiança: confiança na jornada, no acolhimento, no investimento, na adaptação.
Foi com essa visão que criámos o TONNIE PACK, uma solução completa que integra vetting cultural, mobilidade internacional e integração pós-chegada. Hoje, garantimos que empresas contratem com segurança — e que profissionais iniciem a sua vida em Portugal com tranquilidade e propósito.

Quais são os principais serviços da Tonnie Talent?

Atuamos numa jornada completa, pensada para empresas que enfrentam escassez real de competências em Portugal e na Europa:

Integração Cultural (QultureUp): apoiamos o talento na adaptação ao país, à cultura e ao ambiente de trabalho, combinando tecnologia educativa com acompanhamento próximo. Mais do que serviços isolados, oferecemos uma jornada segura — um caminho onde o talento não caminha sozinho.

Atração e Validação de Talentos: avaliamos perfis técnicos e também a prontidão emocional, cultural e linguística para uma migração bem-sucedida.

Mobilidade Internacional: tratamos de vistos, legalização, documentação, residência e logística de mudança — sempre com previsibilidade e acompanhamento humano.

O que diferencia a Tonnie Talent da concorrência e, sobretudo, perante o cliente?

O que nos diferencia é a forma como unimos tecnologia, cultura e humanidade. Não trabalhamos apenas com mobilidade; trabalhamos com transformações pessoais, com impacto direto nas empresas e nas cidades que acolhem esse talento. Para o profissional, somos estrutura e segurança: chegar com contrato, apoio e clareza sobre o país que o recebe.
Para a empresa, somos previsibilidade, fidelidade e continuidade: reduzimos risco, aceleramos tempo de colocação e acompanhamos a adaptação.
E há algo único no nosso modelo: o ecossistema orientado pela métrica IQulture, que antecipa com rigor a capacidade de adaptação cultural e reduz riscos para ambas as partes.
É tecnologia ao serviço das pessoas — nunca o contrário.

A AILD está a criar uma rede internacional de pessoas que se vão poder interligar e colaborar entre si. Como vê este projeto e quais as vossas expectativas?

Vejo a AILD como uma extensão natural do mundo em que vivemos: global, móvel, interligado.
É um organismo vivo, capaz de aproximar trajetórias, diásporas, histórias e afetos — exatamente como fazemos na Tonnie, onde criamos pontes entre empresas e profissionais que acreditam que o talento não tem fronteiras.
O que a AILD constrói é mais do que uma comunidade: é um espaço de pertença e de reencontro. Um lugar onde a identidade portuguesa, espalhada pelo mundo, encontra contexto, voz e futuro.
Para nós, participar desta rede significa estar alinhados com uma missão comum: conectar pessoas, elevar narrativas e reforçar o papel de Portugal no mapa das oportunidades internacionais.

Portugalidade, é um tema presente na sua empresa?

Sem dúvida. A “portugalidade” que cultivamos não é apenas herança; é experiência viva.
É o gesto de acolher, o cuidado nos detalhes, o respeito pela história de cada pessoa que chega ao país.
É a capacidade de orientar sem impor, de incluir sem assimilar, de criar proximidade sem pressa.
Nascemos para ajudar cada talento internacional a respirar Portugal — o Portugal contemporâneo:
plural, aberto, humano e profundamente curioso. Informamos, preparamos e inspiramos cada pessoa para compreender os valores, ritmos, sensibilidades e práticas que definem esta cultura.
É a portugalidade enquanto ponte — não enquanto fronteira.

Que palavra deixaria sobre a AILD relativamente a esta plataforma global?

Esperança.
A esperança de que redes como esta continuem a unir pessoas, fortalecer identidades e criar oportunidades.
A esperança de que a portugalidade se expanda não apenas como memória, mas como força viva — presente em cada história que atravessa oceanos.

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