Chaviarte
Empresa associada do mês
Pode-nos contar um pouco sobre o seu percurso profissional antes de se tornar CEO da Chaviarte?
Vou tentar viajar até esse longínquo passado. Há muito tempo que não me ocorre qualquer pensamento sobre esse período, depois de quase 3 décadas na Chaviarte, a empresa confunde-se com a minha “pele”. Eu comecei a trabalhar muito jovem, tive 2 empregos nos 3 meses das férias escolares de verão aos meus 13 e 14 anos, e aos 15 comecei a trabalhar a tempo inteiro no armazém de uma fábrica de portas metálicas. Aos 17 passei para os escritórios da empresa e aí fiquei um total de 7 anos ocupando sucessivamente vários cargos na organização da empresa e acumulando o trabalho com o estudo noturno, como trabalhador-estudante.
Aos 22 anos decidi enveredar pelas vendas e fui trabalhar para uma empresa europeia de plásticos técnicos, como técnico-comercial; a primeira empresa onde ganhei dinheiro a sério com as comissões sobre as vendas e onde aprendi a trabalhar por objetivos.
Dois anos depois fui recrutado para Diretor Regional Norte de uma multinacional de ferragens onde fiquei cerca de 2 anos e onde conheci os meus atuais sócios que eram um dos meus melhores clientes. Aos 26 anos criei a minha primeira empresa em parceria com ex-colegas de trabalho e um ano depois cedi as minhas quotas e saí para criar a Chaviarte, aos 27 anos.
Quais foram os maiores desafios que enfrentou ao longo da sua carreira e como os superou?
Os desafios foram tantos ao longo da minha vida que fica difícil enumerá-los, mas vou citar alguns; o primeiro foi o de querer retomar os estudos, mas no regime noturno, não ter transportes após as 20h, a solução foi trabalhar arduamente para juntar dinheiro para tirar a carta e comprar carro, trabalhava todos os sábados que podia, horas noturnas e abdicava de férias, mas mal fiz 18 anos, tirei a carta, comprei o meu primeiro carro, um Fiat 127 e inscrevi-me como trabalhador estudante. Outro desafio muito sério, foi o de aprender da pior maneira, que o ponto escolhido para abrir a nossa loja é demasiado determinante para o sucesso do negócio, pelo que escolher uma loja por ser nova, bonita e com o tamanho adequado, está longe de ser garantia para ter muitos clientes e boas vendas. Ao fim de seis meses de abrirmos a nossa primeira loja, estávamos em falência técnica, mas não atiramos a toalha ao chão, aprendemos com os erros e não desistimos. Foi muito difícil, mas conseguimos financiamento para nos mudarmos para o interior de uma Galeria Pingo Doce, e cerca de meio ano mais tarde, voltamos a arriscar e abrimos uma segunda loja no Hipermercado Continente de Matosinhos, o maior do país à época. O segredo esteve na perseverança, na crença das nossas capacidades, na assunção do risco e no trabalho árduo que nesta altura nos centros comerciais já nos fazia trabalhar 7 dias por semana.
Depois desta conturbada fase inicial, nestas quase 3 décadas, para conseguirmos fazer a empresa crescer organicamente todos os anos, foi preciso vencer as sucessivas crises políticas e financeiras a que Portugal nos habituou, aos períodos de banca rota e de recessão e mais recentemente à Pandemia. Também a crescente concorrência e a evolução acelerada dos produtos e serviços do nosso setor; a era digital e o comércio online, todos estes desafios foram superados com sucesso e aqui o nosso segredo foi estar sempre na vanguarda dessas mudanças, não nos deixamos atropelar por elas, optámos por antecipá-las e incorporá-las no nosso negócio.
A Chaviarte é uma referência no setor. Quais são os principais fatores que têm contribuído para o sucesso da empresa ao longo dos anos?
Foram vários fatores, um deles já referi na questão anterior, que foi antecipar e incorporar as alterações do mercado e a evolução do nosso setor, mantendo-nos sempre na vanguarda.
Outro que facilitou muito a nossa relação com todos os “stakeholders”, nomeadamente clientes, funcionários, fornecedores e senhorios, foi mantermo-nos sempre fiéis aos nossos valores, nunca abdicamos de manter uma postura correta, honesta e leal para com todos, desse modo foi mais fácil manter bons funcionários, bons fornecedores e ter acesso a bons pontos comerciais. A confiança que transmitimos aos nossos parceiros não tem preço e é também um garante do nosso sucesso. Mas de todos, tenho de destacar os nossos fantásticos funcionários que são a imagem da empresa no exterior, felizmente conseguimos manter os melhores ao longo dos anos, sem eles nada disto teria sido possível.
Um fator também determinante foi a estabilidade acionista da empresa e o compromisso dos seus 3 sócios, a sociedade está inalterada desde a sua fundação…mais estabilidade não se podia pedir.
Como é que a Chaviarte se tem adaptado às mudanças no mercado, especialmente com o crescimento das compras online e da digitalização dos serviços?
Como já referi antes, procuramos estar sempre atentos ao mercado, todos os anos vamos a feiras internacionais, reunimos com fabricantes e olhamos com atenção para aqueles países com mercados mais desenvolvidos analisando o que lá se passa, e a partir desse estudo decidimos implementar com antecedência numa espécie de fase “Beta” alterações ao nosso próprio modelo de negócio. Estamos permanentemente a testar produtos e soluções, tudo se testa e se funcionar…implementamos!
Quais são as principais tendências que vê a moldar o futuro do seu setor?
Com o advento do comércio eletrónico, uma grande parte dos intermediários das cadeias de fornecimento desapareceu, no nosso setor teremos cada vez mais apenas o fabricante e o instalador, que assumirá também as responsabilidades quando acionadas as garantias de produto dos fabricantes e em parceria com estes. Uma outra tendência é a especialização, no nosso como noutros setores, os clientes de um produto específico procuram o aconselhamento e a seleção de produtos junto de quem verdadeiramente percebe do produto, o especialista. Com a informação disponibilizada online, muitos clientes chegam às lojas com perguntas muito pertinentes, para as quais o especialista deve estar muito bem preparado, sob pena de perder o cliente. Outra tendência, também transversal a toda a economia é a crescente digitalização dos produtos e serviços, cada vez é mais comum um cliente ponderar se deve trocar a sua fechadura mecânica por uma eletrónica. A utilização/instalação de automatismos nas portas, a instalação de alarmes e câmaras de vigilância controladas a partir de um telemóvel, continuará a crescer a bom ritmo. Já no setor automóvel a chave vai perdendo o seu protagonismo e progressivamente vai sendo substituída por uma chave digital instalada nos smartphones. No futuro teremos no nosso Portfólio, menos produtos mecânicos e mais chaves digitais, licenças e atualizações de software, mas continuarão a existir fechaduras mecânicas para vender, instalar e reparar, pois afinal a eletrónica comanda mecanismos mecânicos. A junção dos dois sistemas, mecânico e digital é que nos dará o expoente máximo em segurança. Uma fechadura digital com uma fraca componente mecânica será sempre de baixa qualidade e insegura, a junção do melhor destes dois mundos é que resultará em produtos de alta qualidade e boa segurança.
Que papel tem a inovação na estratégia da Chaviarte? Pode dar exemplos de inovações recentes que foram implementadas?
A eficiência e o aumento da produtividade dependem muito da formação e da inovação, se queremos pagar salários mais altos, temos de aumentar a produtividade e esta anda de mãos dadas com a inovação e com a digitalização dos procedimentos. Vou citar 2 exemplos recentes, um com inovação nos processos internos e outro com inovação nos produtos; começando pelos processos organizacionais, implementamos a digitalização de todo o processo de prestação de serviços externos, desde a execução autónoma de orçamentos diretamente na nossa loja online, passando pelo agendamento online do serviço, acompanhamento do processo, execução automática de folhas de serviço e faturação, tudo processos em cadeia despoletados pelo cliente ou pelo nosso operador. Tornámos o processo mais célere, mais transparente, com informação rigorosa e completa, com maior controlo por parte do cliente e com menos erros e menos burocracia. Cada dado do processo é escrito uma única vez e os ganhos de eficiência são enormes. O segundo exemplo é a criação da nossa Marca/Conceito para o mundo digital, a DOMNI que nasceu à sensivelmente 3 anos e que agrega para além de produtos e serviços de marcas de renome, produtos de marca própria DOMNI. Desenvolvemos uma parceria com um fabricante Israelita e criamos um “fato” à medida do mercado Português, nas nossas lojas está disponível o Kit “DOMNI” onde pontua o nosso Controlador que ligado à internet da casa/escritório controla via Wi-Fi sem necessidade de quaisquer cablagens uma série de dispositivos tais como alarmes, câmaras, luzes, estores, Ar condicionado, passadores de água, sensores de fumo e gás, abertura de portas e portões, etc…num Kit base económico mas que pode escalar para dezenas de periféricos. Isto tudo com garantia e assistência Chaviarte, sem dependermos de terceiros para resolver os problemas dos nossos clientes.
Como é que a Chaviarte equilibra a necessidade de inovação com a manutenção da tradição e da qualidade dos seus serviços?
A qualidade faz parte da nossa tradição, é um ponto de honra que está sempre à cabeça de qualquer novo projeto da Chaviarte, e citando novamente a DOMNI que nasceu derivada precisamente da necessidade de inovação, o projeto à época ainda sem nome, nasceu quase 4 anos antes da sua apresentação ao mercado. Foram muitos os ensaios, foram muitos os fabricantes e produtos, analisados e testados, os nossos escritórios e as nossas habitações serviram de “cobaias” por longos períodos para verificarmos a fiabilidade e funcionalidade dos vários produtos que queríamos lançar no mercado.
Sintetizando a sua pergunta, eu diria que os 30 anos da Chaviarte representam a tradição e os 3 anos da DOMNI representam a inovação, ambos caminhando lado a lado.
Quais são as principais iniciativas da Chaviarte em termos de sustentabilidade e responsabilidade social?
Há alguns anos criamos um departamento de Marketing que desde cedo, ficou também responsável por desenvolver políticas de sustentabilidade e responsabilidade social, esta é uma área em que as empresas com um mínimo de dimensão, precisam de alocar a alguém, para que o desenvolvimento destas políticas seja uma realidade e uma preocupação permanente e não se cinjam a atividades “one shot”. Vou citar a título de exemplo o que fizemos no último ano; reservamos o nosso dia de “team building” para execução de obras de reparação e manutenção numa Instituição de Gaia que acolhe animais abandonados e onde assumimos também o custo dos materiais. Apoiamos a Associação Portuense de apoio aos sem abrigo, a “Amor Perfeito” com o lançamento de uma chave virtual Solidária vendida na nossa rede de lojas e cuja verba reverteu a 100% (incluindo os 23% do IVA da chave) para a associação, a conclusão deste projeto ocorreu á apenas mês e meio.
Desde à cerca de 3 anos que os brindes que oferecemos em feiras aos nossos clientes são produzidos com materiais sustentáveis e biodegradáveis, e cerca de 50% das viaturas compradas pela empresa nos últimos 2 anos são elétricas, para reduzir a nossa pegada de carbono.
É uma preocupação que sentimos em permanência, todos temos a obrigação de cuidar deste mundo, até porque não temos outro e se todos dermos pequenos passos, acabaremos por atingir objetivos que agora nos parecem inatingíveis.
Qual é a sua abordagem à gestão e liderança na Chaviarte? Como motiva e inspira a sua equipa?
Penso que não há nada mais inspirador e motivador que o bom exemplo, a promoção e a prática da ética e dos bons valores. O trabalho intenso e sério executado com ética, induz as nossas equipas a procurar fazer o mesmo. As boas práticas e o respeito pelos funcionários, inspira-os a respeitar, quer os clientes, quer as respetivas hierarquias na empresa. Também procuramos premiar e distinguir a excelência e o sucesso no cumprimento de objetivos previamente definidos, achamos muito importante que todos saibam para onde devem caminhar e qual o objetivo necessário para que a empresa continue rentável e sólida. Se convidamos os colaboradores a fazer a caminhada connosco, temos de lhes mostrar o caminho.
E na vertente financeira, para além de procurarmos ter vencimentos e condições acima da média do nosso setor, reservamos uma percentagem dos resultados obtidos pelas lojas para ser distribuída pelos colaboradores da respetiva loja, mês a mês, de modo a manter os níveis motivacionais em alta ao longo de todo o ano. Quando as coisas correm bem, devem correr bem para todos, é o nosso mantra.
Como CEO, quais são as suas principais prioridades para a empresa nos próximos anos?
Os desafios são sempre muitos e constantes, no período pós-Covid encetamos alguns grandes projetos, aos quais pretendemos dar continuidade e que são os seguintes:
Promover abertura de lojas ou centros técnicos de uma forma capilar por todo o território nacional. Aliás, posso deixar aqui a notícia em primeira mão, de que em outubro deste ano lançaremos na Feira de Franchising de Lisboa, um novo conceito de “Técnico Franchisado Chaviarte”, conceito esse que cremos nos ajudará a levar os nossos serviços até ao interior menos povoado do país, contribuindo assim de forma decisiva para a cobertura capilar que pretendemos atingir no território nacional.
Remodelação de todas as lojas próprias;
Incrementar as vendas online e o marketing digital;
Desenvolver e solidificar o projeto DOMNI;
Aumentar o nível de digitalização da empresa e por essa via aumentar a eficiência e a produtividade;
Criar um Departamento de Vendas dedicado às fechaduras digitais, sistemas de controlo de acessos e portas técnicas;
Renovar o parque de viaturas de serviço com enfoque nas viaturas elétricas.
Quais são os planos de expansão da Chaviarte, tanto a nível nacional como internacional?
Como referi na questão anterior, a nível nacional pretendemos aumentar o grau de cobertura do nosso território, temos muitas zonas do interior ainda não cobertas pela nossa oferta de produtos e serviços, mas com o projeto do “Técnico Franchisado Chaviarte” e mais algumas lojas que pretendemos abrir, esse objetivo beneficiará de um grande impulso nos próximos anos.
Na semana em que estou a escrever-vos, inauguramos uma loja no concelho de Oeiras, freguesia de Algés e em setembro abriremos a nossa segunda loja do Algarve, mais concretamente em Albufeira. É uma abertura importante dado que o Algarve a par das Beiras e do Alentejo, é uma das zonas com défice de cobertura que ficará agora mitigada. No plano internacional, continuamos a consolidação da primeira loja em Luanda-Angola. No nosso horizonte está também a expansão para Espanha, contudo a prioridade é consolidar internamente, cobrir todo o país, para que na altura certa nos possamos focar na expansão internacional, contudo mantemos sempre os radares em alerta e qualquer boa oportunidade que surja, poderá ser aproveitada.
Como vê o futuro da Chaviarte nos próximos cinco a dez anos?
Dando seguimento ao atrás exposto, vejo a Chaviarte com:
Cobertura quase total de todo o país;
Com uma percentagem bem maior de vendas online;
Com uma percentagem bem maior de vendas de produtos eletrónicos;
Com um portfólio de produtos alargado;
Com “um pé” fora de Portugal.
Que conselhos daria a jovens empreendedores que desejam entrar no mundo dos negócios?
Diria a qualquer um, que se acreditar em si próprio e nas suas capacidades, o céu é o limite. Há que ser perseverante, lembrar que é necessário ter grande capacidade de trabalho, um empreendedor antes de ser patrão é o principal funcionário de si próprio e o sucesso inicial vai depender quase exclusivamente dele próprio. Lembrar que os problemas e os contratempos surgem naturalmente em qualquer altura, mas com mais frequência no início, é o chamado “caminho das pedras” e é nessa altura que temos de ser fortes e perseverantes para resolver ou contornar os problemas e seguir em frente sem desistir. Eu costumo dizer que só perde quem desiste, enquanto não “atiramos a toalha ao chão” há sempre uma hipótese de resolver e continuar os projetos, normalmente com as devidas adaptações que a experiência nos vai induzindo a fazer.
Para aqueles que ainda não sabem bem por que negócio optar, ou para aqueles que sendo mais previdentes preferem o conforto do franchising, onde encontram vários conceitos já testados e com sucesso, assim como apoio inicial e apoio permanente ao longo de todo o projeto, deixo-lhes a sugestão de estudarem a hipótese de empreender em Franchising … seja na Chaviarte ou noutro qualquer conceito do mercado.
Como equilibra a sua vida profissional e pessoal, dado o nível de responsabilidade que tem?
Nos princípios do projeto Chaviarte, devo confessar que não havia qualquer equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Felizmente ainda era solteiro e não tinha filhos, aliás eu costumava dizer que as lojas eram os meus filhos, mas com o crescimento da empresa, com o aumento do número de colaboradores e nomeadamente quando criamos as chefias intermédias, foi possível começar a trabalhar só 5 dias por semana e atualmente consigo esse equilíbrio. É certo que o portátil me acompanha sempre e que o telemóvel nunca é desligado, mas quando fazemos com gosto, não custa nada.
Há alguma parceria futura que esteja particularmente entusiasmado em anunciar?
O novo Departamento de Vendas que estamos a criar, vai trabalhar maioritariamente com uma grande marca de Fechaduras eletrónicas e controlo de acessos e outra de portas técnicas, mas ainda faltam alguns meses para corporizar o projeto e falar mais abertamente dele. Talvez numa próxima entrevista eu possa desenvolver mais.
Como sente a portugalidade? É um tema presente na sua empresa?
Eu adoro a diversidade que o mundo com os seus vários países nos oferece, gosto imenso de viajar e conhecer novos povos e culturas, mas gosto igualmente de regressar a casa e se me perguntassem hoje qual o país que escolheria para viver se tivesse de começar do zero, esse país seria Portugal, pelas suas gentes, pela sua diversidade apesar ser um território tão pequeno, pelo seu clima e com certeza também pela sua gastronomia, para não falar de que se trata de uma democracia consolidada e eu nunca consideraria emigrar para um pais não democrático. Eu entendo a nostalgia que os nossos emigrantes sentem e a vontade de muitos retornarem ao seu país numa fase mais tranquila das suas vidas, este será talvez o melhor país para viverem nessa fase mais tranquila.
Na Chaviarte este tema sempre foi importante e sempre esteve presente pois os meus 2 sócios foram emigrantes na África do Sul, aliás o mais jovem, o Ricardo nasceu lá e na nossa família de franchisados temos vários emigrantes que voltaram, nomeadamente da Venezuela e vários imigrantes nomeadamente com origem no Brasil. Somos uma família aberta ao mundo.
A AILD está a criar uma rede internacional de pessoas que se vão poder interligar e colaborar entre si. Como vê este projeto e quais as vossas expectativas?
Trata-se de um projeto muito interessante que não só liga a diáspora portuguesa ao seu país de origem, como pode ser uma importante fonte de informações e rede privilegiada de contactos bidirecionais, seja de emigrantes ou lusodescendentes com interesse em investir em Portugal, seja de Portugueses a querer investir no estrangeiro em países com presença da diáspora portuguesa. Eu e a Chaviarte estaremos disponíveis para colaborar com pessoas que queiram investir em Portugal ou mesmo que queiram levar a marca para outro país. Há todo um mundo de possibilidades.
Tendo em consideração que esta entrevista será lida por muitos empresários espalhados por todo o mundo, que palavras deixaria sobre a AILD relativamente a esta plataforma global?
A todos deixo o desafio de se conectarem à AILD com a elevada convicção de obterem uma dupla vantagem, aproximarem-se das suas origens e beneficiarem de informações e parcerias privilegiadas para negócios. Lá diz o ditado, que a “União faz a força” e essa União pode fazer-se através da AILD.