Editorial dezembro

Caros Leitores

Chegou a época mais feliz do ano. O mês de dezembro fala-nos muito, independentemente, das nossas origens, da nossa cultura, da nossa língua e do quanto gostamos (mais ou menos) da quadra natalícia. Estamos a falar de uma época em que, se por um lado se assiste à febre do consumismo, dos embrulhos vistosos e caridade propagandeada, por outro lado há também, espalhado por esse mundo fora, um Natal silencioso. diariamente transforma a sociedade num espaço mais solidário e fraterno. É um Natal de gente que olha para o seu próximo e sente que pode e deve participar.
Falamos de gente que não procura fama ou recompensa monetária, mulheres e homens que dão muito sem nada esperar receber em troca. Voluntariado é apenas uma palavra mas, tal como a palavra Natal, encerra uma magia única, um desejo de participar e acrescentar valor a uma sociedade onde os mais desprotegidos são quase sempre vítimas de uma sociedade vergada à conquista de bens materiais.
Há um Natal de alegria imensa por um reunir de entes queridos que há muito não revíamos e cuja vida, no seu ritmo acelerado e atarefado, nos concede estes dias para serenar e conviver com as pessoas que muito alento nos trazem.

É a época das luzes nas noites longas, das comidas e bebidas quentes nas semanas que anunciam a chegada do Inverno.
Mas dezembro não é só Natal. Neste mês damos por nós a chegar perto do fim de mais uma volta ao sol e por isso, como parece impossível para a maioria de escapar, vamos ao encontro das memórias e das recordações do que foi vivido. Enche-se o nosso imaginário do que poderia ter sido e do que esperamos que seja o futuro próximo.
Na DESCENDÊNCIAS, olhamos para este primeiro ano de existência e deparamo-nos com uma soma de várias conquistas dignas de nos orgulharmos delas. Olhamos para o que Portugal e as comunidades lusas viveram e ultrapassaram, enchendo-nos de um envaidecimento saudável, na medida em que também não somos acríticos. Este ano celebraram-se os 40 anos da Conselho das Comunidades Portuguesas e vimos a AILD a abrir uma nova delegação em Londres.
O ano de 2021 foi um ano de transição, de início de recuperação. As expetativas para 2022 fazem desse ano que está para vir, desde já, um ano de muitas esperanças. Novos projetos, novas dinâmicas, novas caras e novas vozes.
Obrigado, queridos leitores, pela vossa aposta em nós! Feliz Natal e Feliz Ano Novo!

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