História de Duas Estátuas
Cristo Redentor e Cristo Rei
O Destino da História do Mundo por vezes influencia o Relógio da Vida bater uma Hora repleta de Esperança, que resulta ser o Nascer de dois entrelaçados Contos a fascinarem a Humanidade.

“Um Conto de Duas Cidades” (“A Tale of Two Cities”) de Charles Dickens conta a História de interconectados Acontecimentos entre Londres e Paris. No presente Caso dois Continentes, dois Países, duas Cidades, dois Santuários e duas Estátuas: Cristo Redentor no Rio de Janeiro e Cristo Rei em Almada. O Poder de Palavras, que conta de Sonhos, não se deve subestimar, porque por vezes dá origem às mais belas Histórias do Mundo, que nem os mais famosos Escritores e Poetas conseguem imaginar, porque a Vida conta a sua própria História da Humanidade.
O Monte Corcovado (com 710 m de altura) no Rio de Janeiro, foi o escolhido lugar para a Realização de um Sonho, que remota a 1859. O Padre Francês Pierre-Marie Boss, que pertencia à Igreja do Colégio da Imaculada Conceição com vista para o Morro do Corcovado, idealizou a transformação do Corcovado em Sagrado Altar, por intermédio da construção de um Monumento Religioso. De início dedicado à Princesa Isabel do Brasil, “A Redentora”, que recusou a Homenagem. Sua Humildade argumentou, que a Estátua devia ser dedicada ao Filho de Deus. Porém – Históricos Acontecimentos adiaram a construção e somente em 1921 com as Comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil o Projeto foi novamente repensado e a seguir realizado. A 12 de Outubro de 1931, no Dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, o Mundo conheceu a Inauguração do um dia Sonhado Altar, que ofereceu uma Nova História.
Uma História que começou com a Inspiração que deu origem a Palavras se transformarem em Realidade. Em 1934 o Cardial Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Gonçalves Cerejeira, visitou Rio de Janeiro. Ao contemplar a Magnificente Homenagem Celestial entrelaçou como Charles Dickens duas Cidades: construir um semelhante Santuário também em Portugal. Assim aconteceu. À Inspiração adicionou-se o Voto do Episcopado Português, que dia 20 de Abril de 1940, em Fátima, entoou no Sagrado Cantinho de Terra Lusitanas para o Mundo:
“Se Portugal fosse poupado da Guerra, erguer-se-ia sobre Lisboa um Monumento ao Sagrado Coração de Jesus, sinal visível de como Deus, através do Amor, deseja conquistar para Si toda a Humanidade.”
Em plena Era de Recessão com grandes problemas sociais, construir primeiro o Santuário dedicado à Nossa Senhora do Rosário e poucos anos depois a Cristo Rei, exigia muita Crença. Ou acreditar em Milagres. Europa estava a viver a terrível II. Guerra Mundial. Se Portugal participasse na Guerra – seria … melhor nem pensar. Porém – não existiu Desistência dos Planos. A Construção do Santuário Nacional em Almada foi literalmente um “Caminho Pedroso” para chegar à conhecida Altura. Valeu a Pena. No dia 17 de Maio de 1959 celebrou-se a Inauguração: Perante a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, ilustres Participantes como Episcopado Nacional, Cardeal do Rio de Janeiro, Cardeal de Lourenço Marques … e até “presente” a Sua Santidade, o Papa João XXIII por intermédio de uma Mensagem na Rádio.
Fé e Esperança por vezes conseguem ultrapassar todos os Obstáculos e oferecer à Humanidade Eternos Monumentos. Impossíveis por vezes com Persistência transformam-se em Possíveis Metas de alcançar na Vida, que recordam passados Acontecimentos e escrevem Novos Capítulos na História do Mundo.
Referente ao Mapa Mundo para Divindades não existem Distâncias. Como seria imaginar um Diálogo entre as duas Estátuas. Possivelmente Cristo Redentor realçava, que o Bem continua sem conseguir vencer a Caixa da Pandora, por conseguinte, a Vida requer muita Dedicação e Trabalho. A Estátua Lusitana, talvez confirmava ao contar Cenas da História da sua Terra Natal. Como por exemplo em Cabanas de Viriato a Existência de uma Estátua dedicada ao Cristo Rei, que o corajoso e ilustre Cônsul de Bordéus ofereceu a Portugal. Ou recordando o Papel Estratégico do Santuário durante a Revolução dos Cravos. Do outro lado do Atlântico argumentava, que existem muitas Páginas para contar e Enigmas que jamais se conseguem desvendar. Ambos confirmavam o Poder das Palavras, que destroem ou constroem Monumentos e Estátuas, ao apagar ou acender uma Luz. Dado a Altura, a Memória reconhece a Semelhança com Radiantes Luzes dos Faróis, que existem como Guardiões da Vida, quando ao longe aparecem como Símbolos de Porto Seguro.
- Por fim, talvez olhassem para a Estátua do Bocage, que com um Sorriso de Sábio realçava, que, apesar de serem Sagrados Monumentos, São Pedro também não os salvava de Frio, Chuva e Vendavais. Que estranha Vida na Terra.* (Somente um Pensar para não ser levado a sério, mas sim com Sabedoria de Humor.)
Uma História conta outra História é também a História da Esperança, que diz à Resignação para se dissolver, e à Coragem para continuar a lutar, a fim de Sonhos se transformarem em Realidade.
Boa Viagem.
Jornalístico Crossover – Quem pretender “colecionar” mais “Literárias Rosas” para o “Ramo da Vida”, aceite o convite para conhecer as Rosas Mensageiras ou de Recordação no Jornal Noticias de Fátima: “Rosas para Nossa Senhora do Rosário”. Boa Viagem.



