Poetas de Portugal

Luís Vaz de Camões, Manuel Maria Barbosa

Poesia é Cantar sem Música – Letras, Palavras e Frases com Rimas e Pontuação escrevem uma Musical e Rítmica Partitura como um Fado da Vida do triste. Réquiem à eufórica Glória.

Na Vida existem Quadros e Expressões, que contam reais Histórias, que influenciaram e influenciam – para sempre – o Ser do Mundo. A significante Influência nem sempre se revela de imediato, somente quando formam uma “Estranha” Aliança.
Alexandre O´Neill sublinhou:
“… um Poeta não é para sobreviver em Pedra …”.
O Objetivo não é para ser esquecido no meio de uma Praça, de uma Rotunda etc. A ambição é ser lido e analisado, a fim de oferecer às futuras Gerações o seu Saber do Mundo, em que viveu ou vive. Escrever de forma transcendente, perdido na Mente e “fechar-se” do Mundo é perder a Chance de oferecer à Humanidade novas Perspetivas da Vida. Meta, que requer atenção. O Quadro
“O Pobre Poeta” de Carl Spitzweg –
que possivelmente pertence à Galaria dos mais conhecidos no Mundo, revela as dificuldades da Literatura ao procurar conseguir superar os obstáculos do Desconhecimento, a fim de chegar ao Sucesso. O escolhido Caminho nem sempre é fácil. No presente caso a citada Expressão e o mencionado Quadro descrevem quase ao pormenor as apresentadas Vidas. Ambos foram “Pobres Poetas”. Referente a Camões a inscrição no Túmulo descreve a Estranha Vida de quem viveu o Amargura de Lágrimas de Ausência de Reconhecimento em Vida e ofereceu ao Mundo uma Preciosa Gargantilha feita de Pérolas de Glória:

“Aqui jaz Luís de Camões, Príncipe dos Poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu”

Porém – o seu Saber não ficou estagnado em Pedra, mas sim construíram “Novas Estradas” no Mundo da Literatura.

Biografias mais tristes do que Representantes da Alegria. Conheceram Inquisição, Prisão, Terras Longínquas, Guerras, Amores Perdidos e Pobreza. Entre Reconhecimento e Desespero viveram Vidas, que enfrentaram mais Espinhos do que Rosas. Escreveram em Tempos que não conheciam a Liberdade de Expressão. Todos os escolhidos Temas temiam a Censura, que apresentava o Poder para elogiar ou destruir uma designada Personalidade. Os conteúdos englobam áreas do Heroísmo à Crítica Social, do Amor à Morte, da História ao Destino, da Cultura à Crítica e da Realidade à Sátira. Suas Obras revelam a Sabedoria da Vida, assim como a Rebeldia da Individualidade e Liberdade. Ambos centralizam o País e a Humanidade no contexto dos elaborados Textos. Acontece que, por intermédio da Literária Grandeza Camões realça com Estilo formal a sua Obra Épica “Os Lusíadas”, enquanto Bocage se dedicava mais a uma Visão Terrestre. Porém, com o seu Quadro-Portrait também pertence à Galaria Mundial dos Poetas.
Fados, que apresentam um Caleidoscópio de Facetas. Apesar da Amargura de significantes “Estações da Vida” deixaram um excecional Legado às Terras Lusitanas. Biografias e Obras integram duas Visões, que até ao presente não perderam o Valor de Atualidade: Do Clássico ao Moderno, do Passado ao Presente, não desistiram do Divino Talento e construíram no Fundamento do Passado um Novo Mundo Literário.
“Os Lusíadas” consolidaram a Língua Portuguesa, atendendo que outrora o Latim é que era o Idioma da Cultura. As Línguas Maternas precisaram de conhecer Históricos Momentos para realizarem a Transformação do Dialeto na direção da Língua Nacional.
Por exemplo: Martinho Lutero, com a Tradução da Bíblia do Latim para o Alemão, contribuiu em Terras Germânicas para a Evolução Linguística. Ao mesmo Tempo na Esfera Mundial a Epopeia Portuguesa simboliza uma Obra de elevado Valor para a Génese da Identidade Lusófona, que no Mundo deixou erudita Beleza e Riqueza.
Literárias-Poéticas Pegadas ilustres como “Eneida” de Virgílio (Roma), assim como “Ilíada” e “Odisseia” de Homero (Grécia Antiga). Palavras, que cantam sem Música.

Camões e Bocage – a Humilde Grandeza dos desenhados Poetas criou com a Coragem uma Aliança entre Tristeza e Esperança, que acreditou no Divino Talento. Deixaram à Descendência do Povo Lusitano um inédito Legado (Independente, que durante o Tempo Escolar serem nos Exames o Pesadelo dos Alunos.):
Histórica Literatura e Heroica Fé. Somente quem não desiste, mesmo quando vê, que a única Luz a iluminar o Caminho não brilha mais que uma pequena Vela, é que descobre, se consegue conquistar a Meta da Vida. Lutaram e perderam em Vida, mas por fim sobreviveram para toda e Eternidade.
O que está escrito no Livro de Deus não é revelado à Humanidade – porém, se os “Pobres Poetas” tivessem recuado perante as Contrariedades da Vida, talvez o Mundo da Literatura, da Música, da Pintura, da História, não apresentava a Beleza da Poesia a cantar com Música e as “Preciosas Pedras” não resistiam ao Mar do Tempo. Recordar é viver.
Boa Viagem.


Jornalístico Crossover – Quem pretender “colecionar” mais “Literárias Rosas” para o “Ramo da Vida”, aceite o convite para conhecer as Rosas Mensageiras ou de Recordação no Jornal Noticias de Fátima: “Rosas para Nossa Senhora do Rosário”. Boa Viagem

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