Bruno Alves

Desde sempre que fui profundamente apaixonado pela capacidade da fotografia de captar momentos efémeros, eternizando-os de uma forma única e poética. Com o passar do tempo e à medida que a minha prática se foi tornando mais constante, o meu olhar foi-se tornando mais apurado, sensível às nuances e detalhes que antes passavam despercebidos. Esse despertar levou-me a participar em diversos concursos fotográficos, e, para minha surpresa e grande felicidade, consegui conquistar alguns prémios a nível nacional. Cada uma dessas vitórias foi, para mim, uma validação do esforço e da dedicação que depus na minha evolução.






Ao longo desta jornada, optei por não seguir métodos convencionais ou receitas pré-estabelecidas. Em vez disso, procurei descobrir e construir a minha própria forma de aprender e de crescer enquanto artista. Essa liberdade de experimentar e errar foi fundamental para entender que a verdadeira essência da arte reside na liberdade de expressão, na experiência prática e na autenticidade, mais do que na rigidez de regras ou técnicas inflexíveis. Cada erro, cada equívoco, assim como cada sucesso, foram peças essenciais na formação do meu percurso, ajudando-me a moldar a pessoa e o artista que sou hoje.



Acredito sinceramente que a arte deve ser algo que se vive e se sente profundamente. Desde o momento de pressionar o botão do obturador para capturar a imagem, todo o processo é uma busca contínua por crescimento e aprimoramento. Não tenho pressa de alcançar um ponto final, pois percebo que a procura pelo aperfeiçoamento é uma viagem sem fim, que enriquece a alma e expande horizontes.
A minha trajetória tem sido marcada por uma dedicação incansável, perseverança e uma paixão genuína por aquilo que faço. Embora me encha de orgulho pelas conquistas já alcançadas, como os prémios nacionais, mantenho-me humilde e consciente de que o caminho ainda é vasto e repleto de possibilidades.



Talvez, no futuro, surjam novas aventuras – projetos mais ambiciosos, colaborações com outros artistas, e até descobertas pessoais que ainda estão por vir.
Para mim, o mais importante é nunca deixar de aprender, de experimentar e de desafiar os meus próprios limites. Sei que a evolução é um processo constante, e é essa dinâmica que quero continuar a seguir – sempre na procura do novo, do inesperado e do que é realmente singular. Porque, no final, é essa busca incessante que faz da arte uma experiência eternamente viva e inspiradora.



