Grande Entrevista Rita Baptista Marques

Secretária de Estado do Turismo

Rita Baptista Marques nasceu no Porto, em 1975. Licenciada (1998) e Mestre (2000) em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, possui um MBA (2007) pela Universidade de Southern California, além de diversos programas de alta direção para executivos em Liderança pelos Instituto de Empresa (2018), London Business School (2017), e pela Universidade do Texas em Austin (2016).
Foi Presidente da Portugal Capital Ventures – Sociedade de Capital de Risco, S.A..
Foi Diretora Executiva da Porto Business School para área de MBA e Pós-Graduações (2016-2018), coordenadora da Unidade de Projetos da Universidade do Porto (2008-2016), e Gestora do Mercado Ásia-Pacífico e dos setores de Tecnologias e de Turismo na Agência Portuguesa para o Investimento (2003-2006). Consultora sénior na Microsoft Corporation (2006-2007), nos EUA, e especialista na ANACOM (2001-2003).
Presidente do Conselho Fiscal da Fundação da Juventude (de 2017 a 2019).

Muito agradecidos por nos conceder a honra desta entrevista.
O turismo é um dos setores claramente mais afetados pela crise gerada pela pandemia da Covid-19. Até ao início de 2020 o setor era um dos motores da economia nacional, contribuindo fortemente para Portugal ter estado próximo de uma situação de pleno emprego e para a aceleração das exportações. Contudo, as receitas do turismo caíram muito em 2020 e o cenário para 2021, também, não é para já animador, com reflexos também no emprego. Ser Secretária de Estado da pasta do turismo, em época de pandemia, tendo em conta o cenário extremamente positivo até 2020 e a atual degradação do setor, é uma frustração ou pelo contrário é um desafio?

Aceitei este cargo desde logo atraída por um desafio, que era o de garantir que o setor continuasse a crescer, mas com mais valor, contribuindo cada vez mais para a coesão social e territorial do país. Ao final de 4 meses de mandato a pandemia instalou-se e, de imediato, o nosso foco orientou-se para a salvaguarda da capacidade instalada das nossas empresas e dos seus ativos humanos. Temos vindo a dar as repostas possíveis e mais ajustadas ao evoluir da situação, mas sempre atentos ao futuro. É um grande desafio, e acredito que estamos perante um evento de caráter disruptivo, que também representa uma oportunidade para qualificarmos e valorizarmos a nossa oferta.

No setor do turismo qual é o cenário à data de hoje? Que medidas concretas o governo está a tomar para minimizar o efeitos trágicos da pandemia neste setor? Qual é o impacto neste momento em termos de desemprego?

Em 2020, devido às restrições à mobilidade e diversos períodos de confinamento, os estabelecimentos turísticos registaram apenas 10,5 milhões de hóspedes e 26,0 milhões de dormidas, que se traduziu num decréscimo da atividade superior a 60%. É um impacto avassalador.
Atentos aos desenvolvimentos, temos vindo a operacionalizar um conjunto de medidas de apoio ao emprego e à tesouraria das empresas que atuam em setores particularmente afetados pelas medidas de confinamento, assegurando e preservando a sua liquidez e a continuidade da sua atividade económica. O Governo continuará a reforçar e a ajustar as medidas, especialmente as vocacionadas para o setor do turismo e outros setores particularmente afetados.
Apesar do esforço, em 2020, as atividades ligadas ao Alojamento e à Restauração e Similares empregaram menos 29 mil indivíduos do que no ano de 2019, representando uma quebra de cerca de 9%. A quebra verificada para o total da economia foi menos acentuada, 2%.
Mas já pensamos no amanhã, e, por isso, temos ajustado medidas e canalizado um volume significativo de recursos para consultoria empresarial e capacitação do setor, aproveitando o momento para nos prepararmos para o futuro, na esfera digital e ao nível da sustentabilidade. Também não temos descurado a comunicação junto dos mercados, já que é preciso manter o destino na mente dos turistas e transmitir confiança no nosso país. A marca Portugal foi, aliás, considerada a melhor da Europa, e a terceira melhor do mundo em 2020.
Há boas expectativas quanto à evolução da procura turística em Portugal pelo que todos aqueles que perderam o emprego poderão ter condições para regressar em breve.

Com esta situação da pandemia, como fica o turismo em Portugal? Que impacto vai ter este ano? O que pensam as regiões de turismo e os operadores de turismo sobre o presente e o futuro?

Estamos num momento de grande expectativa e esperança, atentos ao evoluir do processo de desconfinamento e ao avanço do plano de vacinação. Várias atividades já abriram, e contamos com melhorias significativas no último semestre deste ano. Preparámos um plano ambicioso para potenciar a retoma da atividade do setor o mais rapidamente possível, promovendo a internacionalização do destino Portugal. A retoma do turismo ocorrerá também com a retoma do turismo internacional, pelo que a conectividade aérea e mobilidade internacional é um fator determinante, pelo que o recente anunciado passe digital europeu é muito importante. Temos boas expectativas de que havendo possibilidade de viajar, os turistas escolherão Portugal. Ainda recentemente a European Best Destinations escolheu quatro regiões portuguesas para o seu top de férias, destacando a segurança,as maravilhas naturais e as expectativas para o ano, realçando o Algarve, o Alentejo, a Madeira e os Açores. Á medida que o plano de vacinação avança em Portugal e na Europa, ficam reforçadas as condições para voltarmos a viajar em segurança. Todos acreditamos que teremos um verão um pouco melhor que o de 2020.

Vínhamos a assistir a um intenso debate relativo à sustentabilidade da atividade turística no país, questionando-se se Portugal estaria preparado para continuar a receber números tão elevados de turistas. Com a pandemia e a nova realidade da falta de turistas em 2020 e com perspetivas idênticas para o ano de 2021, pelo menos para este primeiro semestre, este debate e a vontade da Senhora Secretária de Estado de “Querer posicionar Portugal como destino sustentável, solidário e digital”, é uma preocupação para o setor que fica adiada?

Não é de todo uma preocupação adiada e estamos a trabalhar nela, precisamente para preparar o futuro. Como exemplo, posso referir que lançamos um grande programa de formação – o Upgrade -, que tem uma vertente digital e uma vertente de sustentabilidade. Já lançamos mais de 150 ações, nas quais tivemos mais de 12000 participantes. Lançamos o Plano Turismo + Sustentável em outubro de 2020, que esteve em consulta pública até 26 de outubro. Recebemos perto de 110 contributos, o que mostra bem o interesse do setor nesta temática. Algumas das medidas previstas no Plano Turismo + Sustentável estão já no terreno, e estamos a incorporar mais contributos recebidos dos stakeholders.

Quais as perspetivas para os meses de verão para o setor da restauração, bebidas e alojamento turístico em Portugal, face à pandemia? Há números de operadores a avançar para insolvência por não conseguirem suportar as despesas, face à quebra de receitas?

No período de março de 2020 a fevereiro de 2021, o número de insolvências de empresas no setor de alojamento e restauração aumentou 62,8% face ao mesmo período no ano anterior. Estamos a fazer um esforço enorme para operacionalizar vários instrumentos de apoio às empresas. Estes instrumentos têm vindo a ser reforçados e melhorados, ajustando-se à evolução da crise. Temos que estar em alerta sobre o posicionamento no setor e saber reagir perante situações de insuficiência de capitais próprios ou de insolvência eminente. Daí a importância que advogamos à capitalização das empresas, garantindo uma maior solidez e equilíbrio das respetivas estruturas financeiras. Estou confiante que salvaremos muitas empresas, em especial todas aquelas que estavam numa situação estável antes da pandemia.

Esta situação da pandemia e o impacto negativo que está a ter no setor do turismo em particular e na economia portuguesa em geral, não terá vindo mostrar e demonstrar que demasiada dependência de um modelo de negócio pode ser perigosa para a economia do país?

Portugal tem vantagens competitivas no turismo, e deve tirar partido das mesmas para promover o crescimento económico do país. Ignorar essas vantagens seria, isso sim, perigoso. O setor foi fundamental para o crescimento da economia e para a criação de emprego nos últimos anos. Acredito que tal voltará a acontecer.
O Turismo em Portugal é uma atividade determinante para o desenvolvimento económico e social do país. Temos ainda assim de construir um turismo mais sustentável, com mais valor, com mais formação, mais inovador, mas sempre autêntico.

Nesta perspectiva, não considera que o turismo deveria atuar numa plataforma interministerial, transversal às diversas áreas e setores da economia portuguesa, reduzindo a dependência do setor ou reajustando-a a outros setores?

Essa ligação já existe na prática, quer através da Secretaria de Estado do Turismo, quer através das iniciativas em que o Turismo de Portugal e as Entidades Regionais de Turismo estão envolvidas. Esta colaboração traduz-se, por exemplo, na nossa participação em diversos grupos de trabalho interministeriais, assim como no lançamento de diversas iniciativas conjuntas. Temos já bons resultados dessas parcerias, em particular nos seguintes produtos turísticos: Turismo Desportivo, o Turismo Literário, o Turismo Industrial, o Ecoturismo e o Enoturismo e muitos outros.

Até à pandemia estávamos a conseguir caminhar para um crescimento do setor em todo o território e ao longo de todo o ano, deixando para trás um turismo sazonal, apenas de “sol e praia”, com efeitos muito positivos em termos de desenvolvimento dos territórios do interior e de baixa densidade, e como motor para a coesão territorial. Neste atual quadro, como está a reagir o Turismo de Portugal, as Entidades Regionais de Turismo e os próprios municípios beneficiários?

Continuamos centrados na ET2027, na qual a coesão territorial e a redução da sazonalidade são objetivos muito claros. A pandemia veio gerar, até certo ponto, tendências que podem ajudar nesse caminho, já que a procura pós-pandemia será mais orientada para territórios e períodos de menor intensidade turística, e para produtos mais autênticos. As Entidades Regionais têm estado a trabalhar continuamente para adaptar os seus produtos à nova procura, sempre em articulação com o Turismo de Portugal e com os municípios relevantes em cada caso. Há uma estratégia global do país que dá coerência a todas as ações, mas essa estratégia também acomoda as especificidades de cada região. No turismo, desde cedo trabalhamos a dinâmica dos territórios. Se há setor que tem contribuído para a distribuição de riqueza e emprego nos territórios, é o setor do turismo.

A diversificação da oferta que tem vindo a verificar-se um pouco por todo o território poderá ter uma ligação direta à atratitividade do turismo em Portugal e à captação de novos mercados?

Naturalmente que sim, e Portugal tem ativos que suportam uma oferta diversificada, e temos vindo a estruturar mais produtos nesse sentido. Julgo que temos de promover cada vez mais as redes entre os agentes e criar rotas, circuitos, que permitam ao turista ficar mais tempo no território e viver mais experiências, não descurando a comunicação, ou seja, é preciso dar a conhecer ao mercado aquilo que temos para oferecer.
Num contexto de tanta incerteza, uma certeza existe, que é a de que temos um país fantástico para descobrir, e os mercados reconhecem isso mesmo. Não é por acaso que vínhamos registando taxas de crescimento muito significativas de turistas oriundos de novos mercados, como o Brasil, EUA e China, por exemplo.

Falar de turismo em Portugal é inevitável falar de gastronomia e enoturismo. Neste importante desafio de mostrar o país ao mundo e promover o país no mundo, que papel é atribuído à gastronomia e ao enoturismo? Que outros produtos e ofertas podem ser “vendáveis”?

Felizmente temos muito a oferecer! A oferta de enoturismo está presente em todo o território nacional, sendo uma marca da identidade do destino que importa preservar, destacar e valorizar. Acreditando nesse potencial, temos inclusive um programa de ação para o Enoturismo, no âmbito do qual este ano organizaremos a 5.ª Conferência Mundial de Enoturismo da Organização Mundial do Turismo. Portugal tem um grande potencial nos seus produtos endógenos: a videira, vindima e Vinho; a oliveira, azeitona e azeite; as amendoeiras em flor; a cultura de chá nos Açores; a Fruticultura e colheitas; o medronho, Ginja e bebidas espirituosas; a Pastorícia e produção de leite…
Temos vindo a trabalhar vários produtos nos quais temos muito potencial, como o ecoturismo, o turismo industrial, o turismo natureza, o turismo náutico, o turismo cultural, ou o turismo de saúde, médico e de bem-estar. Continuamos a acarinhar alguns produtos tradicionais, como o turismo religioso, o sol e mar ou o Golfe, como exemplos.

Ao falarmos de turismo, implica como se entra em Portugal e portanto, esta pergunta é inevitável. Qual a sua posição relativamente à construção do novo aeroporto? A pandemia e a atual falta de turistas no país é motivo de revisão do projeto do aeroporto em termos de prioridade e viabilidade?

A retoma do turismo em força ocorrerá com a retoma do turismo internacional, pelo que a conectividade aérea é um fator determinante. Temos o programa VIP.PT, especialmente dedicado a melhorar a viabilidade das rotas aéreas, e estamos a trabalhar junto de diversas companhias aéreas, envolvendo todos os aeroportos do país. Realço que, Portugal deve oferecer ligações aéreas competitivas e de qualidade em todo o seu território, não só como apoio ao turismo, mas também para fortalecimento da competitividade do país em todas as suas dimensões, da cultural à industrial, da educação à ciência…

Considera que o turismo interno, é uma das apostas e soluções para minorar os impactos negativos da pandemia neste setor do turismo? Existe alguma estratégia de comunicação e promoção neste sentido? Acha que é possível os operadores ajustarem as tabelas de preços ao mercado interno, baixando as margens de lucro, mas mantendo alguma receita para manter a sustentabilidade dos operadores?

Como verificamos este ano, a quebra do turismo interno foi muito menor do que o internacional, registando até ganhos em determinadas regiões ao longo do ano. Acarinharemos sempre o turismo interno. O mercado irá encontrar o seu equilíbrio ao nível dos preços, atendendo também às especificidades da oferta e à evolução da procura.
Em termos de campanhas, temos várias estratégias montadas, para diferentes cenários, e que avançaremos consoante o evoluir da situação pandémica. Neste momento, é tudo muito volátil. Estamos atentos às tendências e aos sinais a cada momento.

Ao nível das operadoras turísticas portuguesas, considera que estamos a conseguir prestar um serviço de excelência a quem nos visita, deixando uma boa impressão e a vontade de voltar?

Tudo nos mostra que sim. Em 2020, Portugal foi considerado o melhor Destino da Europa. Em 2019, Portugal foi eleito, pela terceira vez consecutiva, o Melhor Destino Turístico do Mundo (World’s Leading Destination) na edição dos World Travel Awards. Como já referi, Portugal foi considerada a melhor marca turística da Europa e a terceira melhor marca turística do mundo. Estes resultados são um reconhecimento do serviço que prestamos, embora reconheça que há muitas oportunidades para melhorarmos. A experiência turística é o resultado da interação entre os turistas, as comunidades locais e os meios recetores, pelo que em todas estas dimensões podemos e devemos melhorar. A este propósito chamo particular atenção para a importância da formação dos futuros profissionais do turismo assim como daqueles que já estão no setor e que necessitam de refrescar as suas competências.

Como sabe a “Descendências Magazine”, tem o seu foco muito direcionado para as Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo, uma franja da população portuguesa (cerca de 5 milhões), que ao longo da nossa história tem dado um importante contributo ao país, seja através das remessas, seja através do investimento local, seja através das exportações e internacionalização das empresas. Que contributo importante, nesta fase, as comunidades portuguesas podem dar a Portugal, especialmente quando nos referimos ao setor do turismo?

As comunidades portuguesas enchem-nos de orgulho. São potenciais turistas que não só têm motivações mais fortes para nos visitar, como seja o fator saudade, rever a família e amigos, como também terão melhor capacidade para apreciar a nossa oferta. Devo acrescentar que nos últimos anos têm sido identificadas alterações neste segmento de turistas tradicionais, que, agora, não ficam restringidos aos seus locais de origem e efetivamente viajam em férias pelo país, manifestando grande capacidade de compra, gosto por viajar e pelo lazer. Trata-se de um público muito exigente e importante, não só como turistas stricto sensu, mas também como estudantes, investigadores e como investidores. Aqui realçamos o interesse que muitos possam ter em regressar e trabalhar ou investir na área do turismo.

Este ano já decorreram duas reuniões do Comité de Crise para o Turismo Global (Global Tourism Crisis Committee). A 1 de março decorreu uma reunião de Ministros da EU, coordenada por Portugal e no âmbito da PPUE. O que trouxe de novo e produtivo destas reuniões em termos de soluções conjuntas para o setor? Que assuntos foram debatidos?

Nestas reuniões foram desde logo sinalizadas várias medidas muito importantes, como os passes demonstrativos de vacinação ou imunidade e/ou testes negativos, o uso generalizado de testes rápidos à COVID-19 e a abertura de fronteiras. Uma das sugestões apresentadas nestas reuniões foi a criação de ferramentas digitais de informação de saúde, com indicação de vacinação, teste negativo ou recuperação recente da infeção COVID-19. A Comissão apoiou esta solução e o “Digital Green Pass” está já a ser operacionalizado. Deste lado, estamos já a trabalhar para podermos estar prontos o mais rapidamente possível.
No âmbito da UE, discutimos a necessidade de uma ação conjunta para a recuperação e resiliência no setor do Turismo, atendendo a que a Europa tem a visão, o programa e os recursos financeiros necessários para o efeito. Conforme já tenho dado nota, considero que só trabalhando em conjunto e através de políticas e práticas de desenvolvimento mais responsáveis e sustentáveis, se conseguirá chegar a um turismo global mais forte, resiliente e ágil, capaz de enfrentar futuras crises. Também tenho chamado a atenção para a formação dos futuros profissionais do turismo assim como daqueles que já estão no setor e que necessitam de ganhar novas competências nomeadamente na área do digital.
O futuro do Turismo tem sido também um dos temas abordados nestas reuniões, tendo os Estados Membros sinalizado o seu compromisso em definir de forma concertada uma Agenda 2030/2050 para o setor.

Tendo presente a atual conjuntura, enquanto Secretária de Estado do Turismo, que mensagem gostaria de deixar por um lado aos operadores turísticos e por outro aos potenciais turistas (sejam do mercado interno ou estrangeiro)?

Vamos precisar de todos os atores da cadeira de valor do turismo para a retoma do setor. Portugal convoca todos os destinos turísticos, operadores e toda a cadeia de valor para um turismo mais responsável, com propósito, que respeite o planeta, que crie valor e satisfação em quem visita e em quem recebe. Portugal quer liderar nesta caminhada, incorporando nas experiências que se proporcionam aos turistas a preocupação com o planeta e com a responsabilidade social. Assim que a pandemia o permitir, muito em breve, visitem Portugal. Estaremos de braços abertos para receber todos os que partilham connosco esta forma autêntica e responsável de sentir e viver. Todos nós podemos contribuir para construir um mundo melhor, e um turismo mais responsável e mais sustentável. “Mais do que um desafio, este é o caminho”.

A Descendências Magazine agradece-lhe novamente a honra desta entrevista.

Um gosto ter contribuído para a Descendências, uma revista que nos cativa e que tanto tem contribuído para enaltecer a comunidade lusófona!

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