Ação participativa da mulher

Dimensão e projeção como Conselheira do CCP

Na contínua interação do Ser Humano com seus semelhantes, a construção de paradigmas sociais surge ao longo do tempo em qualquer parte do mundo, e ao longo do tempo surgem valores e sonhos que têm sido a base para a sua realização. Os sonhos são progressivos na conquista de sociedades justas e dinâmicas, com significados positivos e reais para o meio ambiente vivido.
É por isso que o papel das Portuguesas no mundo, torna-se interessante pelas suas próprias qualidades e virtudes, como ele é instigador para destacar a Comunidade Portuguesa. Permite que o mundo se transforme espontaneamente com as suas associações, mecanismos de representação, sempre com o objetivo comum, que é o de Portugal: aqui está o papel fundamental das mulheres como Conselheiras das Comunidades Portuguesas, na defesa dos seus direitos e para assegurar o papel de igualdade de género.
No Rio de Janeiro a Conselheira Maria Alzira da Silva, que chegou muito jovem ao Brasil, trabalha desde há muitos anos nas Associações portuguesas; da mesma forma partilha suas experiências no desenvolvimento de eventos culturais, gastronómicos, regionais e executivos, envolvendo também Ranchos Folclóricos, além de ser apresentadora do programa de rádio (desde 1975) dirigido à Comunidade com a intenção de manter vivas as tradições portuguesas.
Da mesma forma, a Comunidade Lusa da Argentina é representada pela Conselheira Maria Violante Mendes Martins, desde os 11 anos a viver no país do tango.

E com o passar do tempo começa a participar na Comunidade Portuguesa em diferentes cargos, sempre dando ênfase ao folclore português, além de presidir há anos o coletivo da “Mulher Migrante da Argentina”, todos com a intenção de manter vivos os costumes e raízes de Portugal.
Na Venezuela encontra-se outra lusodescendente, educadora, cantora e ganhadora de Festivais, a Dra. PhD. Maria Fátima de Pontes, que desde muito jovem explorou os contextos históricos, culturais, musicais e políticos de Portugal. Inserida na Comunidade do Oeste da Venezuela, ela iniciou sua trajetória em grupos folclóricos (desde 1974), nesse país que, desde 1945, recebeu imensa imigração portuguesa, a qual alcançou uma importante concepção económica, devido ao seu árduo trabalho. Contudo, há um regresso de pessoas, principalmente de 3ª geração, a Portugal devido à condição político-económica; por isso, à mulher portuguesa cumpre estar presente à frente das diversas instituições portuguesas existentes no país.
Assim, pela experiência acumulada ao longo dos anos, as Mulheres Portuguesas estão presentes e orgulhosamente eleitas como Conselheiras do CCP, e têm a convicção de continuar a trabalhar, pela igualdade dos direitos das mulheres, pela vontade – Ética e Solidariedade para conseguir as melhores soluções, e deixar respostas positivas, onde as mulheres são determinantes e exemplo para as gerações futuras. Por tanto , ser uma voz que se levanta sobre as necessidades e problemas dos cidadãos portugueses, residentes em cada um dos Países que representamos, ante o Governo da República de Portugal.

Pelas Conselheiras:

Maria Alzira, Maria Violante e Fátima de Pontes

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