AILD: Uma Ponte entre Portugal e as Comunidades Portuguesas

Não nos cansamos de mencionar a Importância das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, e portanto, é por essa mesma importância, que existe a necessidade de uma organização que as represente e as una, tendo sido precisamente essa a motivação pela qual nasceu a AILD nasceu. 

Unir e representar todos os lusodescendentes, contribuir para o desenvolvimento de um espírito de solidariedade e apoio, promover a cultura, a língua e as tradições portuguesas, facilitar a integração dos lusodescendentes nos países de acolhimento, e fortalecer os laços entre Portugal e as Comunidades Portuguesas. São estes os desafios que nos move.

Relativamente à nossa ação e perspetivas futuras, continuamos empenhados:

Na expansão da rede de delegações da AILD pelos vários países onde temos comunidades portuguesas;

Aprofundamento das parcerias existentes e criação de novas parcerias portuguesas e internacionais;

Desenvolvimento de novos projetos;

Contributo para o fortalecimento da identidade portuguesa além-fronteiras;

Apoio ao movimento associativo das comunidades portuguesas.

A cada ano a AILD tem vindo a registar um crescimento considerável e que muito nos satisfaz, com um impacto verificável no aumento significativo do número de associados, e no crescimento da nossa rede.

E a AILD tem vindo a ganhar relevância também pelos desafios que hoje o movimento associativo das comunidades portuguesas enfrenta, mas que continua a ser de extrema importância para as comunidades portuguesas.

Que desafios são esses que o movimento associativo das comunidades portuguesas enfrenta:

Muitas associações enfrentam o desafio do envelhecimento dos seus membros mais ativos, e que pode levar à falta de renovação e à dificuldade de atrair novos membros, especialmente os mais jovens;

As comunidades portuguesas estão hoje em constante mutação, com novos fluxos migratórios e novas gerações com diferentes necessidades e expetativas, necessitando de uma nova adaptação a estas mudanças;

As redes sociais e outras plataformas digitais oferecem novas formas de conexão e interação, competindo diretamente com as associações tradicionais;

Muitas associações enfrentam hoje dificuldades financeiras o que limita a capacidade de oferecer serviços e atividades;

Em alguns casos, existe ainda a falta de reconhecimento institucional necessário para desenvolver os seus projetos.

Para superar estes desafios e continuar a desempenhar um papel relevante, o movimento das comunidades portuguesas precisa de renovar-se; digitalizar-se; diversificar as fontes de financiamento; fortalecer as redes, colaborando com outras associações e instituições; e representar os interesses das comunidades portuguesas junto das autoridades e da sociedade civil.

O futuro do movimento das comunidades portuguesas é promissor, mas depende da capacidade das associações de se adaptarem às mudanças e de responderem aos desafios que se colocam, mas também, do necessário apoio das autoridades portuguesas.

“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe.” (Clarice Lispector)

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