Diplomacia & Revolução
Galeria dos Heróis de Portugal
Os que acendem a Chama da Esperança, somente seguem a sua Consciência.

Portugal apresenta com orgulho a “Galeria dos Heróis”. À respetiva Galeria pertencem o Diplomata Aristides de Sousa Mendes e o Capitão Salgueiro Maia. Em Vida não se encontraram, mas na Data da Morte na mesma Cidade – 3 de Abril em Lisboa, assim como na História dos Heróis de Portugal.
Os Museus dedicados aos mencionados Heróis situam- se um pouco para além da Rota Turística. Porém, dignos de ser visitados.
Personalidades que influenciaram a História do nosso País a nível Nacional e Internacional. Não escolheram Caminhos fáceis. Conheciam os perigos e sacrifícios que exigiram não somente aos próprios como também aos seus Familiares. Seguiram o que a Consciência exigiu, porque a convicção do Caminho certo era maior do que desistir da Coragem, que apresentaram.
“Divino ou Humano” – Saber ou o Destino, que os escolheu para a determinante Decisão, que escolheram com o Pensar na Hora e Lugar certo.
Tempos e Vidas diferentes. Porém, referente ao facto, que alteraram a História e salvaram Vidas, Tempos e Vidas idênticos/as. Duas cidades em dois Países: Lisboa e Bordéus. Um Diplomata com “Assinatura e Carimbo / Selos” e um Militar com “Espingarda e Tanque (Chaimite)”.
“O Cônsul de Bordéus” e “A Revolução dos Cravos” – Expressões que percorreram o Mundo. Ainda hoje se verifica a Memória bem viva. Os que lutaram contra o Esquecimento segurar/am, guardar/am e
protegeram/em o Histórico Legado. Eis a razão, para uma Visita aos dois Museus na Terra Natal:
- “Casa da Cidadania Salgueiro Maia” em Castelo de Vide – Inauguração 1 de Julho 2021. Guarda o Espólio do Eterno Capitão, a fim de realçar a Memória do singular Herói e Histórico Acontecimento.
- “Casa do Passal em Cabanas do Viriato – Museu Aristides de Sousa Mendes” – Em 2000 foi constituída a “Fundação Aristides de Sousa Mendes”, que se dedicou a transformar a Casa do Passal em Museu, a fim de concretizar um “Centro de Memória”.
Interessante é também o facto, que à Coluna de Salgueiro Maia pertenceu o Neto do Cônsul, Francisco Sousa Mendes. Coincidência, Destino ou Poesia da História. Somente Deus e a Vida conhecem a resposta.
Importante também é a faceta, que ambos encontraram Paz na família, para realizarem os Atos de Consciência. Não esquecendo os Fiéis, que também decidiram seguir um Caminho de Perigo. Ambos se encontravam no
“Circulo de Diplomatas e Militares”, que estavam todos a escolher a Humanidade contra a Ditadura”. Aceitaram sofrer as consequências, mas fazer o que o Dever exigia. Valeu Respeito, Consideração e o Reconhecimento por intermédio de Homenagens, que sublinham as Vidas que salvaram.
Ceder Vistos (Bordéus, Baiona, Toulouse e Hendaia) e conquistar a Liberdade (Lisboa) foram situações em que sabiam que estavam a atuar contra o Relógio, antes que o “Inimigo” os impedisse. Aproveitaram o momento do Segredo e da Surpresa. Quando a Ditadura decidiu impedir, foi tarde de mais – para Bem dos Refugiados e da Liberdade.
Pronunciaram audaciosas Frases, que ficaram na Memória do Mundo:
“Meus Senhores,
como todos sabem, há diversas
modalidades de Estado. Os estados
socialistas, os estados capitalistas e
o estado a que chegámos. Ora, nesta
noite solene, vamos acabar com o estado
a que chegámos! De maneira que, quem
quiser vir comigo, vamos para Lisboa e
acabamos com isto. Quem for voluntário,
sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!”
(Discurso pronunciado antes da Coluna sair da Escola Prática de Cavalaria de Santarém)
&
“Vou Salvá-los Todos.” (Promessa do Cônsul)
Missões bem premeditadas e adequadas, apesar de ignorarem no caso do Diplomata a 14. Circular e do Capitão a Obediência Militar, seguiram a Consciência e defenderam Vidas e Liberdade.
Vidas diferentes em tempos diferentes. Porém – para o Mundo escreveram Heróica História Lusitana.