Há 7 anos na vanguarda das questões migratórias

Setembro é um mês muito especial para toda a equipa da Ei! Assessoria Migratória. Em 2014, no dia 16, abríamos (literalmente) as portas para o mundo. Como primeira agência de apoio à emigração e imigração, sentimos todo o nervosismo e entusiasmo de entrarmos por território desconhecido, mas cheios de vontade de o desbravar. A origem do nome “Ei!” representa a nossa missão e motivo de existência – sermos o apoio, o facilitador e o ombro amigo de quem procurava sair de Portugal e criar raízes além-fronteiras (Emigrante), ou de quem procurasse no nosso país se estabelecer e dar início a uma nova vida (Imigrante).
É ainda de salientar, que quando nos lançámos para o mercado, Portugal estava ainda em plena crise financeira, começando há muito pouco tempo a dar os primeiros passos no sentido da recuperação económica. Reconhecemos os desafios e ameaças que este contexto representava, mas principalmente estávamos confiantes nas oportunidades que existiam. Tendo o ano de 2015 sido demarcado por uma enorme vaga de portugueses que decidiram procurar por outras condições de vida, a nossa principal área de atuação foi a emigração.
Contudo, em 2016, começámos a assistir a uma progressiva inversão desta tendência, sendo que 50% dos nossos clientes eram cidadãos nacionais a procurarem os nossos serviços para emigrarem e os restantes 50% já eram pessoas de outras nacionalidades que tinham intenção de se estabelecer em Portugal.
Foi entre a segunda metade de 2017 e o primeiro trimestre de 2018, que começámos a ter uma procura muito superior dos nossos serviços de apoio à imigração. No princípio assistimos ao fluxo dos profissionais altamente qualificados, oriundos dos países falantes de língua portuguesa, bem como de cidadãos reformados ou com rendimentos próprios que reconheceram a imensas qualidades do nosso país, para aqui se tornarem residentes. Estas tendências mantiveram-se até 2019 e início de 2020.

Apesar do período desafiante que enfrentámos ao longo desse ano, foi incrível ver como o desejo dos cidadãos do mundo em virem para Portugal se manteve, apesar do clima de incerteza que se viveu a nível global.
A bem da verdade, foi esta vontade férrea e fé inabalável nas virtudes de Portugal, por parte destes cidadãos estrangeiros, que nos deu força e motivação acrescida para enfrentar as adversidades que nos foram postas à frente pela pandemia da Covid-19. Além do mais, foi também um ano que se marcou também por uma shift na tendência dos fluxos migratórios. Britânicos, indianos, sul-africanos, russos, norte-americanos e canadianos, foram apenas algumas das nacionalidades que em maior número começaram a procurar-nos com manifesta vontade de, com a nossa ajuda, poderem vir para Portugal para aqui criarem novas raízes. Pessoas reformadas e com rendimentos próprios, profissionais independentes e nómadas digitais, empreendedores e famílias inteiras, todos com um mesmo objetivo: mudarem-se para o nosso país afim de aqui fazerem vida.
Passados 7 anos, entre tantas aventuras, incertezas, conquistas e experiências, podemos orgulhar-nos do facto de termos estado, desde o princípio a assistir a todos os fluxos migratórios que se têm vivido nos últimos anos, tendo conseguido ganhar uma voz juntos das entidades reguladoras e organismos públicos. Contribuímos, através do nosso conhecimento jurídico e do âmbito empresarial, para que os procedimentos legais no campo do Direito dos Estrangeiros fossem acompanhando as tendências e as necessidades que as propensões migratórias exigiam.
Como qualquer empresa que se move pela inovação e empreendimento, fomos sempre mudando a forma como fazíamos as coisas para estar a par-e-passo com a realidade migratória, mas a nossa razão de existir mantém-se e por isso continuamos a conseguir chegar às bocas do mundo.
É com muito orgulho e gratidão posso dizer que estamos de parabéns. Que venham mais anos na vanguarda das migrações!


1 Comentário

  • Paulo David Dias Pereira
    3 anos ago Publicar uma Resposta

    É importante para Portugal que continue a acolher imigrantes qualificados, os financeiramente autónomos e, também os nómadas digitais uma vez que segundo os resultados do último censo, estamos a perder população.

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