Obra de Capa

O Passado e o Futuro

Todos os lugares de onde se possa partir são o centro do mundo. Apenas onde estejamos detidos pode ser o fim, a extrema do chão, o entorno do que a vida verdadeiramente é. E, não que devamos partir obrigatoriamente, porque nossa fortuna pode estar em ficar, mas que se possa sair é fundamental para a completude de todos os destinos. É por poder partir que sabemos o que significa ficar, tomar por identidade aquilo que sedimenta naquele que se torna o nosso lugar.

Valter Hugo Mãe


© Ana Esteves Brandão

Valter Hugo Mãe

Valter Hugo Mãe é um dos mais destacados autores portugueses da atualidade. A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em muitos países.
Autor dos romances: Deus na Escuridão, As Doenças do Brasil; Contra Mim (Grande Prémio Romance e Novela, Associação Portuguesa de Escritores); Homens imprudentemente poéticos; A desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Prémio Oceanos); o apocalipse dos trabalhadores; o remorso de baltazar Serapião (Prémio Literário José Saramago) e o nosso reino.
Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobos, O paraíso são os outros, As Mais Belas Coisas do Mundo e Serei Sempre o Teu Abrigo.
A sua poesia está reunida no volume publicação da mortalidade.
Assina as crónicas “Autobiografia Imaginária”, no Jornal de Letras, e “Cidadania Impura”, na Notícias Magazine.Com exceção da poesia, que tem chancela Assírio & Alvim, toda a sua obra é disponível pela Porto Editora.



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