BTOCNET
Empresa associada do mês
Como surgiu a empresa BTOCNET?
A BTOCNET surge a partir de uma sucessão curiosa de acontecimentos!
Em 2010, Portugal passou por uma grande transformação normativa na área da contabilidade. Nós tivemos a oportunidade de ministrar centenas de ações de formação sobre o tema e foi aí que percebemos uma coisa: havia espaço no mercado para quem quisesse aplicar as boas práticas das grandes empresas ao mundo das micro e pequenas entidades.
Havia espaço para tornar a contabilidade num instrumento de suporte à gestão e fazê-la ir além do tradicional papel de “polícia” das obrigações fiscais.
Nasce assim a BTOC Consulting.
O mercado acaba por reconhecer o que fazíamos e o negócio viu um crescimento rápido, alavancado pelo processo de internacionalização – que não foi planeado. O que hoje reconhecemos como “internacionalizar”, na altura foi apenas seguir o nosso ADN e apoiar alguns clientes que nos pediram ajuda, numa visão mais global da fiscalidade – e em processos de fusão e aquisição.
Por estes dias, chegávamos diretamente a dez países e indiretamente a mais de quarenta. E foi então que decidimos inovar no nosso modelo de negócio, para dar lugar à BTOCNET: uma rede de escritórios independentes, que partilham entre si a força do grupo.
Conseguimos assim resolver o eterno dilema dos escritórios de contabilidade:
Crescer deixou de significar abdicar da relação de confiança e proximidade com os clientes;
Ter relação com os clientes deixou de significar abdicar de crescer e ter “massa critica” para investir em ferramentas tecnológicas, certificações, formação, força de vendas, capacidade de recrutamento e retenção de talento.
Qual é a vossa visão, missão e valores?
A visão: ambicionamos ser reconhecidos, a nível nacional e internacional, como uma rede de escritórios de contabilidade que antecipa as necessidades do cliente e lhe cria valor. Vivemos assentes no talento de um grupo de profissionais qualificados e investidos na prestação de serviços de excelência.
A nossa missão é garantir a segurança fiscal dos nossos parceiros e ajudá-los a decidir: para maximizar a rentabilidade das empresas que apoiamos, de forma célere, próxima e fiável. Naturalmente, a prosperidade e capacitação dos membros da rede também é causa-bandeira para a organização.
Os nossos valores são: integridade, co-realização, competência, inovação, Respeito pelas pessoas e pelas organizações e flexibilidade.
Quais são os principais serviços disponibilizados pela BTOCNET e a quem se destinam?
Acompanhamos o desenrolar da atividade das organizações, do ponto de vista contabilístico, fiscal, administrativo e financeiro, dando assim o nosso contributo para melhorar os resultados dos nossos clientes;
Garantimos que os escritórios da rede estão capacitados e munidos de todas as ferramentas necessárias para prestar um serviço de contabilidade completo: onde, além do cumprimento legal e fiscal, garantem informação financeira retrospetiva e prospetiva de valor acrescentado para o suporte à decisão;
Planeamentos do cumprimento de todas as obrigações e incentivos relacionados com o processamento de salários;
Prestamos consultoria financeira e fiscal, para que os nossos parceiros possam melhorar a sua performance ou estudar e implementar processos de fusão e aquisição, candidaturas a fundos comunitários e outras fontes de financiamento.
O que vos distingue da concorrência?
O que nos distingue da concorrência é, sem dúvida, o modelo de negócio inovador. A BTOCNET é um grupo de contabilistas independentes, que se aliam em competência e recursos, tendo como resultado dessa aliança a capacidade de aumentar o valor dos seus serviços.
Graças a essa comunidade, vamos aumentando a força do grupo e a capacidade de fazer mais e melhor. Aumentam os investimentos em capacitação, inovação, qualidade e segurança. E aumentam também o número de parceiros e clientes que podem interagir entre si – através da nossa plataforma interna. É vantajoso, para todos, a todos os níveis.
Quais as metas que a BTOCNET pretende alcançar?
Com esta transformação da BTOC em BTOCNET, acabámos por parar a maioria das nossas operações internacionais para nos focarmos no desenvolvimento da rede em Portugal.
Hoje estamos capazes de consolidar a operação em Portugal, almejamos ter presença em todos os distritos no prazo de um ou dois anos e ter presença na maioria dos municípios em seis ou sete anos.
Sentimo-nos igualmente capazes de voltar a um processo de internacionalização deste modelo de negócio e, desta forma inovadora, prestar “serviços de contabilidade” através de parcerias com atores em outros países.
É evidente que acreditamos muito no conceito da Lusosesfera: que nos alude à expansão em países de língua portuguesa ou com uma forte presença da nossa diáspora, destacando os lusodescendentes que partilham connosco este orgulho português e esta nossa capacidade de inovar e desenvolver negócio à volta do mundo.
Que importância tem a internacionalização para a BTOCNET?
A internacionalização foi determinante para o que somos hoje. Graças a esse processo abrimos horizontes, conhecemos outras culturas, outros mercados, outros normativos e outros clientes. O nosso crescimento global e também em Portugal deveu-se muito ao cross-selling proporcionado entre vários mercados – e à nossa capacidade de apoiar outras empresas no processo de internacionalização e até em ações comerciais.
Devido a esta “globalização” da marca, tivemos o privilégio de contribuir ativamente para a constituição de várias câmaras de comércio internacionais, associações empresariais, federações que juntam associações e câmaras de comércio, Ordens Profissionais, etc. E esta conjuntura permitiu alargar a nossa rede de conhecimentos, rumo a novas ligações que se revelaram muito úteis para o nosso crescimento e para o crescimento dos nossos clientes.
Na nossa associação (da qual agora fazem parte) a cultura assume um papel de relevo, nas diferentes ações que anualmente são promovidas. Como vê o apoio das empresas a estes eventos e se considera uma responsabilidade social das empresas a promoção da cultura?
Consideramos que a cultura é muito mais que uma ação de responsabilidade social: é a base de todas as ações que podem promover os negócios.
No nosso processo de internacionalização, tivemos a oportunidade de co-organizar diversas feiras, congressos e conferência; e graças a eventos culturais inseridos nestes projetos, foi mais fácil aproximar pessoas e organizações.
Não podemos almejar “vender” a nossa Portugalidade sem pensarmos em levar nela a nossa cultura. Não podemos almejar “vender” produtos e serviços em outros mercados sem conhecermos a sua cultura. Se as empresas quiserem ter sucesso nacional ou internacional devem apoiar e promover as várias dimensões culturais da atividade empresarial.
A AILD está a criar uma rede internacional de pessoas que se vão poder interligar e colaborar entre si. Como vê este projeto e quais são as vossas expectativas?
Quando tive conhecimento deste projeto, fiquei muito feliz e desde já vos congratulo pela iniciativa.
Já tive oportunidade de colaborar em vários projetos em torno da Língua Portuguesa, dos quais destaco a UCALP (União dos Contabilistas e Auditores de Língua Portuguesa), a SINOPLPE (Federação de Associações Empresariais da China e dos Países de Língua Portuguesa e Espanhola), entre várias outras câmaras de comércio entre estes países; e por isso entendo muito bem os motivos da AILD e vejo com grande expectativa as várias oportunidades de negócios, consultoria e partilha de cultura entre toda esta comunidade que tem em comum o seu amor a Portugal.
Estou certo que em breve vamos poder participar em feiras de negócios internacionais, congressos temáticos e eventos culturais que serão de alto valor acrescentado para todas esta comunidade.
Bem Haja pelo vosso trabalho!