Editorial outubro

Caros Leitores,
Respira-se portugalidade nesta edição!
Olhamos para a Hayam Main que ilustra a capa deste mês, e embora o seu nome nos possa enganar, o seu rosto é a imagem perfeita de uma linda bebé portuguesa, sem tirar nem pôr, não concordam? Cada dia se fala mais na importância dos lusodescendentes, incluindo os próprios municípios. O magnífico projeto Realces, (se não conhece espreite em realces.pt), apresentou-se em terras do “uncle Sam”, dando mostras que, também na cultura, Portugal se destaca em projetos inovadores, agregadores e inclusivos. Parabéns à equipa! A importância do Protocolo como ferramenta de comunicação estratégica, é determinante para reforçar a credibilidade das instituições e fortalecer as suas relações internas e externas. A Grande Entrevista deste mês é com o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa, onde nos fala do seu percurso pessoal e profissional, e sobretudo, do ambicioso conceito que pretende tornar uma realidade concreta: “Portugal Nação Global”. Rigorosamente a não perder! O CCP quer promover o regresso da Comunidade Portuguesa no estrangeiro através de incentivos fiscais, o que poderá ser também muito relevante para as zonas do interior de Portugal.
O Joaquim Magalhães de Castro foi dar um passeio de moliceiro na ria de Aveiro, mas afinal o guia era do Porto… Nathalie Afonso é uma premiada artista plástica lusodescendente, uma inspiração para todas as mulheres e uma grande embaixadora da cultura portuguesa além fronteiras, que convidamos a conhecer quem ainda não se cruzou com o seu talento e simpatia. Descubra o projeto “Rewilding Portugal”, e maravilhe-se com o lindo poema que a Sarah Luz nos trouxe. Das tradições lusas saboreamos as inúmeras sopas e caldos que dos antigos nos lembramos. Acabar com as desigualdades na saúde e nos direitos sexuais e reprodutivos para construirmos um futuro mais equitativo, é fundamental, mas precisamos que todos contribuam para esta causa. A Fundação AEP reforça a importância da “Nação Global” e deixamos o alerta para a solidão digital. Deslumbramo-nos com a lente de Bruno Alves, viajamos de Bordéus para Fornos de Algodres e eternizamos de forma poética o Cristo Redentor e o Cristo Rei. Continuamos a “Pequena História das Línguas” e descobrimos afinal outro “Portugal dos pequeninos”. Estamos certos de que tem um mês pela frente com boas leituras para desfrutar. Prometemos voltar em novembro.



