Editorial setembro 2021

Caros Leitores

Setembro é sempre um mês marcante, pois para muitos assinala um recomeço, um ponto de viragem antes dos últimos meses do ano. Durante o verão vimos rostos familiares que há muito não revíamos – entes queridos, amigos emigrados –, assistimos aos Jogos Olímpicos e orgulhamo-nos dos nossos atletas (medalhados e não medalhados), enchemo-nos de esperança por ver a luta contra a pandemia, os esforços da vacinação com o anseio de voltarmos a uma nova normalidade, visando a recuperação económica.
Durante este verão também assistimos ao reacender do turismo, mesmo que de maneira algo tímida. Para a DESCENDÊNCIAS foi ainda possível perceber que estamos no caminho certo, ao tomarmos conhecimento do crescente interesse de muitos portugueses emigrados na nossa revista, bem como na Associação Internacional dos Lusodescendentes (AILD). Crescemos em seguidores em todas as redes sociais – no Facebook já passamos os seis mil seguidores e também aumentamos de forma significativa as visitas ao nosso site e a leitura de artigos.

Ao longo deste verão vimos o mundo à nossa volta a ser impactado por diversas mudanças que abalam as próprias estruturas sociais não só dos países onde estes acontecimentos se desenrolaram, mas também dos restantes que com eles têm relações. Mudanças que prometem esperança no desenvolvimento científico e na recuperação económica, mudanças que em primeira instância nos podem assustar, mas que no final nos trazem motivação para as enfrentar e em contribuir para continuarmos a tornar este mundo um lugar melhor.
De facto, vamos tendo conhecimento de muitos portugueses espalhados pelos quatro cantos do globo que se têm empenhado nesta missão, sendo reconhecidos pelos órgãos internacionais e outras entidades dos países onde se encontram. Hoje, como há mais de quinhentos anos atrás, continuamos a deixar a nossa marca no mundo.
A DESCENDÊNCIAS celebra o seu 9º mês de existência com novos projetos, novas ideias, novas caras e com a determinação de dar voz e rosto a quem procura não só enaltecer o melhor que há em ser descendente do velho Viriato, mas também no melhor que pode haver em sermos unidos pela igualdade, pela proximidade e pelo entendimento das diferenças entre todos.

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