CCP ainda em funções e a trabalhar pelas Comunidades


      O atual CCP, em funções desde 2016 tem sido algumas vezes confrontado quanto à duração do atual mandato. É facto que o mandato a rigor deveria já ter sido encerrado com eleição e posse dos eleitos mas, como em períodos anteriores, ainda dependemos da alteração da Lei para marcação da eleição e, finalmente, o Plenário de Posse, de forma a dar-se, se assim for da vontade dos eleitores, uma nova “cara” ao CCP.
      Contudo é bom que se diga: desde há mais de dois anos o atual CCP tem, proativamente, buscado junto à Assembleia da República e ao Governo de Portugal propor alterações à lei 66-A e uma calendarização para a futura eleição. Enquanto esse processo não se encerra, continuamos em funções e não deixando de cumprir nossas competências e responsabilidades.
      Prova disso é que continuamos a reunir nossas estruturas periodicamente à distância (pela Internet) e anualmente na forma presencial como determina a Lei do CCP. Continuamos também a emitir documentos com as manifestações dos nossos órgãos, os quais objetivam contribuir com a melhora dos serviços e políticas públicas para as Comunidades.

      Em abril passado reuniram em Lisboa as nossas Comissões Temáticas, cuja função é emitir Pareceres, dentro as atribuições de cada uma delas, ao Conselho Permanente.

      As 3 (três) CTs tiveram oportunidade de, durante dois dias intensos, realizar diversas reuniões para, ao final, dirigir suas conclusões ao Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. Paulo Cafôfo, ao Diretor da DGACCP, Embaixador Luís Ferraz, e a este Presidente do Conselho Permanente. Dentre as conclusões que poderiam estar aqui exemplificadas apresenta-se uma que foi debatida e deliberada recentemente no âmbito do CP/CCP: considerando que a imprensa de raiz portuguesa na Diáspora tem documentos com uma riqueza histórica que poderá perde-se sem um tratamento documental devido, resolveu-se recomendar ao Governo que avance com a necessária digitalização da imprensa da nossa Diáspora.Há aqui um excelente campo de estudos histórico-sociais e até económicos que poderá ser perdido nos próximos anos, haja vista a cada vez mais presente substituição dos jornais impressos pelos digitais. E com essa perda irão ainda importantes memórias de nossas mais variadas Comunidades espalhadas pelo mundo.Esse material poderia, inclusive, incorporar ao acervo de um futuro “Museu da Emigração e das Comunidades” que, afinal, todos querem, mas nunca se avança com isso. Quem sabe a partir dessa proposta do CCP não conseguimos sensibilizar os Governos de modo a realizar esse trabalho de valorização da nossa história contada por várias estórias?

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