Filvip

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Filipe Santos, pode contar-nos um pouco sobre o seu percurso profissional até chegar à liderança da Filvip?

Fazendo uma retrospetiva, o meu percurso profissional esteve sempre ligado a pessoas. Basicamente servir pessoas. Tanto o cliente interno quanto externo. Fui conciliando sempre o meu percurso académico, desde a preparatória até à licenciatura, com um pequeno estabelecimento familiar no sector da restauração. Onde destaco, este contacto direto com os clientes e fornecedores foram indiretamente moldando a minha personalidade e influenciaram-me para enveredar pela área de Gestão Recursos Humanos. Fiz um percurso pela consultoria durante algum tempo, no qual colaborei em diversos projetos de multinacionais de diferentes sectores de atividade, no qual permitiu-me desenvolver um conjunto de competências e conhecimentos transversais muito enriquecedores. Porém, a dado momento sentia que ainda não tinha encontrado o meu propósito, e quando estava num daqueles muito importantes processos de redefinição de carreira iniciei um part-time, que acidentalmente foi preponderante para encontrar o meu caminho e criei a FILVIP, alicerçada nas metodologias que fui assimilando durante todas as minhas atividades profissionais.

Tendo o Filipe nascido em França, como foi e como decorreu a sua vinda para Portugal?

Efetivamente nasci em França. Onde vivi até aos meus 6 anos de idade. A nossa vinda para Portugal, acabou por ser uma decisão que os meus pais tiveram que tomar, após terem estado 15 anos emigrados, e a decisão do regresso dos meus pais, acabou por assentar em diversas razões. A idade dos filhos, a questão das escolas, iniciar aquele período e aprendizagem da língua, investimentos que os meus pais já tinham em Portugal, os primeiros sinais de estabilidade e crescimento que começava assistir-se e claro… nunca esquecer aquelas razões muito emocionais e pessoais que só aqueles que estão fora compreendem…

O que o motivou a fundar ou assumir a liderança da Filvip? Qual foi o momento decisivo?

A FILVIP, surgiu num momento de paragem e redefinição de carreira. Não me sentia completamente preenchido… E quase que acidentalmente encontrei o meu propósito. Posso partilhar que houve um momento que foi preponderante e foi uma simples viagem. De forma completamente aleatória, transportei um cliente, que ao fim de apenas 15 minutos trocamos os respetivos contactos e desde então já foram centenas de missões pelo território nacional e não só. Guardarei sempre a conversa e as palavras. Porque sim! As palavras contam e as palavras mudam! E sim, posso dizer que foi um marco muito importante para mim e para FILVIP. Em suma, o que vale a competência se não surgir a oportunidade.

Filipe Santos, Diretor Executivo da BookInDouro

Quais são os principais serviços da empresa e o que a distingue da concorrência?

A FILVIP -Executive Driving, é uma empresa que está no sector da mobilidade. Presta um serviço de motorista executivo/privado. Tem operações e soluções no turismo, MICE, e corporativo, serviço de concierge de luxo, figuras públicas, entre outros. Como exemplo, e para ilustrar a diversidade de soluções, já tive diversas missões pela Europa (como motorista no carro do cliente ou como acompanhante) ou ser tradutor numa conservatória do registo civil para registar o nascimento do filho do meu cliente.
O portfólio é muito vasto porque, personalizamos sempre o serviço às necessidades de cada cliente final. Tudo muito “tailor-made” porque na FILVIP, transportamos pessoas tal como, as suas vidas complexas e dinâmicas e onde possuímos um conjunto de soluções para agilizar e facilitar todo esse processo.
Reconheço e aprendo com excelentes exemplos da concorrência, onde secretamente vou analisando as melhores práticas e adaptando à minha dimensão, mercado e visão. Efetivamente, aquilo que posso dizer que tento diferenciar-me da concorrência é precisamente no elemento mais importante do meu sector. Creio que a maior diferenciação está naquele elemento que está entre volante e banco do condutor: O motorista. As competências pessoais, comportamentais, técnicas e provavelmente a mais importante: a verdadeira vontade de servir.

Pode partilhar um projeto ou marco recente que represente bem a visão da Filvip?

Tenho alguns projetos/missões que guardo com grande satisfação e acaba por ser algo complicado escolher apenas um, dado que são tão diferentes e pessoais.
Por exemplo, a missão mais longa que tive, foi ter que ir a Belgrado acompanhar a esposa e o filho de 2 meses do meu cliente. Uma missão de 4 dias, a confiança que o cliente depositou em mim nesta situação, bem como em outras, foram de certo modo indicações para onde deveria levar a FILVIP.
Mas acredito numa coisa é que só aconteceram porque relações de competência vão gerar relações de confiança. É gratificante poder trocar breves mensagens com clientes que estão espalhados pelo mundo e que foram missões que acabaram por ficar no nosso património emocional e pessoal. Tenho muitas viagens com histórias e memórias.

Quais são as grandes prioridades estratégicas da Filvip para os próximos anos?

Estou empenhado em compreender, aprender, a melhorar um conjunto de processos e metodologias do meu cliente tipo. Num curto-prazo, vejo a FILVIP a trabalhar com um conjunto de processos e metodologias e com um nível de serviço com toda a “mise em place” para aquele cliente exigente e inteligente que não abdica deste tipo de serviço e excelência. Para aquele cliente, que nem tudo tem que ser explicado, mas sim, ser sentido.
Daí o slogan da FILVIP. “Drive Solutions and Sensations”
Ou seja, um conjunto de soluções que ofereço para o cliente não se circunscreve apenas ter um volante na mão. Não quero ser “o melhor”. Quero ser “melhor”, a cada ano e a cada missão. Acredito que só assim qualquer empresa poderá crescer. Estou focado e empenhado em melhorar todos os meses. A excelência só se consegue assim. Aquela obsessão “positiva” que nos motiva e desafia diariamente.
Estou empenhado em compreender, aprender, a melhorar um conjunto de processos e metodologias do meu cliente tipo.

Qual considera ser o papel dos empresários portugueses na diáspora e no fortalecimento das relações luso-descendentes?

O papel dos empresários aqui é preponderante. Podemos todos nós e em função do seu sector de atividade, somar, agregar, partilhar valor. Temos atualmente uma presença, notoriedade, respeito e admiração internacional que muito me honra. É muito gratificante ouvir os meus clientes, quando descrevem o nosso país. Vejo este tipo de parcerias preponderantes e estamos todos a trabalhar em conjunto. A trabalhar a mesma marca. A marca PORTUGAL!

Que importância atribui à ligação à AILD e ao associativismo empresarial no geral?

A existência de uma associação dá-nos voz, presença, legitimidade e credibilidade para sermos ouvidos e respeitados junto das entidades e organismos que tutelam este nosso país. Este verdadeiro sentimento de cooperação de todos contribuírem e a união de todos a uma só voz.
Tal como nos diz a sabedoria popular “a união faz a força”.

A AILD está a criar uma rede internacional de pessoas que se vão poder interligar e colaborar entre si. Como vê este projeto e quais as vossas expectativas?

Acho excelente e extraordinário. Capitalizar e potenciar o nosso ADN e sangue que temos espalhado pelo mundo dado à nossa história. Podemos todos contribuir onde aqui a AILD tem um papel e um desafio preponderante de identificar todos aqueles que partilham de um sentimento que todos devemos ter na vida, no trabalho:
“… Não perguntes o que a tua pátria pode fazer por ti. Pergunta o que tu podes fazer por ela…” John F. Kennedy.
Qualquer um de nós pode contribuir.

Tendo em consideração que esta entrevista será lida por muitos empresários espalhados por todo o mundo, que palavras deixaria sobre a AILD relativamente a esta plataforma global?

Na minha opinião, só temos a ganhar. Sinto que a marca PORTUGAL, está num patamar de grande notoriedade e de prestígio. Estamos numa fase em que a marca PORTUGAL é global em diversos sectores de atividade. Podemos rentabilizar e aproveitar esta excelente tendência e o contexto que o país está a atravessar na imagem além-fronteiras. A criação desta rede internacional é preponderante e creio que é um legado que temos que saber respeitar, promover e em certa medida um tributo a todos aqueles que o fizeram no século XV, que tornaram à data também Portugal uma marca global.

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