Obra de Capa

Numa ilha de nome Santo, o seu belo povo vive com a crença, tal como ele, de que “só acredita no que vê e no que sente…”. No meio de tantas desgraças, face ao atual surto pandémico, São Tomé e Príncipe não é exceção. A Covid-19 atingiu as ilhas, estando ainda confirmado um número muito reduzido de contágios e sem a manifestação da doença. Assim, os santomenses não acreditam que tenham sido atingidos por esse mal sanitário. A população jovem e estudantil, com acesso a mais meios de difusão de informação, como a internet, acreditam igualmente que a doença não afete esse território insular, adotando comportamentos preventivos menos adequados, como não se preocupar com o distanciamento ou isolamento social. Assim, torna-se um trabalho árduo para as equipas médicas e responsáveis sanitários, pela luta e implementação de campanhas de combate à pandemia, perante uma população descrente do perigo, e que encaram a doença como um jogo em que o mal só acontece aos outros. É necessário reverter esta realidade e todos, incluindo, as comunidades santomenses espalhadas pelo mundo, precisam ajudar para que todos nas ilhas sofram o menos possível.