O.E. 2024
Este mês foi felizmente aprovado o Orçamento de Estado (O.E.) de 2024 para Portugal. Este diploma é o documento de referência que traduz a arte de um Governo, graças à definição de como as despesas de Portugal serão financiadas. Todos os portugueses são chamados a contribuir para as receitas de impostos, segundo os modos previstos no Orçamento de Estado. Com o Orçamento fica claro, que promessas e intenções do Governo serão de facto realizadas em 2024, pois terão de estar forçosamente previstas neste documento vital para o País. Alguns bons portugueses, acham que se for preciso pagar impostos para financiar o O.E. devem outros, que não eles, pagar, pois, é sempre melhor que sejam os outros a pagar e de facto têm toda a razão! Um bom Governo usa de toda a sua arte para que isso aconteça, se for preciso alguém pagar, que sejam os outros, os que não são portugueses, pois o Governo deve gerir em benefício dos portugueses.Nesse sentido, tudo deve ser feito para os estrangeiros virem para Portugal, para terem a oportunidade de pagar impostos em Portugal aliviando assim os portugueses.Por isso, tudo o que contribuiu para o afastamento dos estrangeiros de Portugal, prejudica forçosamente os portugueses.Uns virão a Portugal, para fins recreativos como turistas, e o turismo tem permitido suster a nossa economia nos últimos anos, outros virão para se deleitarem com o nosso país enquanto gozam a sua reforma,
outros virão para desenvolver projetos super inovadores e quem sabe ajudar na criação de unicórnios e centopeias, outros para desenvolver projetos menos inovadores, mas também geradores de receitas de impostos e outros ainda para suprir grande falta de mão de obra que o país atravessa.
Todos os que vêm por bem são muito bem-vindos e os portugueses, com a típica generosidade, tem também espaço para acolher refugiados, o que permite também receber fundos comunitários.
Tudo isto acaba por criar uma interação com uma grande diversidade de nacionalidades em Portugal, o que representa por si só uma riqueza e é um fator gerador de inovação e de novas realidades que se poderão transformar num marco nacional.
A este propósito, lembro-me das bolas de Berlim, tão desejadas nas praias portuguesas e que apesar do nome, são bem portuguesas. Em boa hora os refugiados judeus da Segunda Guerra Mundial, que nos honraram com a sua presença quem sabe ajudados por Aristides de Sousa Mendes, as criaram e comercializaram para aqui sobreviver.
Espero que todos os futuros Governos, caso tenham intenções de subir os nossos impostos, usem toda a sua arte para que sejam os outros a pagar!