Sozinhos em Gaza

Em Gaza, o céu não é azul,
É cinza de fumo e medo.

As bombas caem como chuva,
Gritos amordaçados nos escombros do silêncio.

Um prédio que caiu,
Uma mãe que não volta,
Uma noite escura que não acaba.

As crianças, ninguém as salva.

Não há cores num papel queimado.
Só sombras.
Só medo.
Só vontade de fugir.

Porque o sonho também morre
Quando o firmamento explode
E não há mais lugar para imaginar.

As crianças de Gaza são invisíveis.
Mas gritam.
Mesmo sem voz.
Mesmo sem mundo.
Mesmo sem chão.

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