Cisterdata
Empresa associada do mês

Pode-nos contar um pouco sobre o seu percurso profissional antes de se tornar CEO da Cisterdata?
O meu percurso profissional tem sido guiado por uma busca contínua por conhecimento e excelência. Desde cedo tive a oportunidade de trabalhar com clientes não residentes de várias nacionalidades, o que me levou a aprofundar o entendimento sobre a interação entre jurisdições estrangeiras e o sistema fiscal português. Esta exigência moldou a minha carreira e tornou-me especialista em acompanhar o investimento estrangeiro em Portugal, beneficiando de uma rede de parceiros que fui construindo ao longo de 25 anos. Iniciei a minha atividade como Contabilista Certificado, tendo colaborado com diversos gabinetes e empresas, onde consolidei competências técnicas essenciais à gestão do meu próprio gabinete. Essas experiências não só me prepararam para os desafios da profissão, como também me revelaram a importância de um serviço que vá além da assistência de um gabinete de contabilidade tradicional.
Com o tempo, fui consolidando uma visão mais estratégica e integrada do papel que um gabinete de contabilidade deve desempenhar. Percebi que era urgente romper com o modelo convencional e criar uma estrutura que oferecesse mais do que conformidade fiscal. Assim nasceu a Cisterdata — com a missão de aliar know-how técnico, inovação tecnológica e um acompanhamento personalizado, sempre focado no sucesso dos nossos clientes. A minha formação académica, complementada com cursos em gestão, fiscalidade e tecnologias aplicadas à contabilidade, tem sido fundamental para manter a empresa atualizada e preparada para os desafios do setor.
Acredito profundamente que o crescimento sustentável de uma empresa nasce das relações de confiança — com clientes, colaboradores e parceiros — e essa filosofia é hoje um dos pilares da cultura da Cisterdata.
Quais foram os principais desafios na criação e consolidação da Cisterdata?
O maior desafio foi conquistar a confiança num mercado saturado por ofertas indiferenciadas. Desde o início, tivemos de provar que oferecíamos muito mais do que serviços contabilísticos — oferecíamos inteligência estratégica e acompanhamento real. A transição para ferramentas digitais e a formação das equipas e clientes para esta nova realidade foi outro passo desafiante, mas fundamental. Com foco na qualidade e uma abordagem resiliente, conseguimos consolidar a marca Cisterdata
O que diferencia a Cisterdata no mercado e quais são os principais serviços que oferece?
A Cisterdata distingue-se pela personalização do serviço, pelo profundo conhecimento técnico e pela integração de soluções tecnológicas.
Prestamos serviços de contabilidade, consultoria fiscal e estratégica, apoio à criação de empresas e suporte contínuo à gestão. Apostamos numa relação de longo prazo com os nossos clientes, ajudando-os a crescer de forma sustentada — e crescendo com eles.

De que forma a empresa aposta na inovação para se manter competitiva?
Acompanhamos de perto as tendências tecnológicas e procuramos integrá-las rapidamente na nossa prática diária. Isso exige formação constante e também uma atitude autodidata, que cultivamos em equipa. A inovação está presente tanto nos processos internos como na forma como comunicamos e entregamos valor ao cliente.
Como define a cultura organizacional da Cisterdata?
A nossa cultura assenta na proximidade, empatia e inovação. Valorizamos o espírito de equipa, a ética, o compromisso com os resultados e a aprendizagem contínua. Procuramos criar um ambiente onde todos crescem juntos — colaboradores, clientes e parceiros.
Que estratégias tem adotado para o crescimento e internacionalização da empresa?
Temos crescido de forma orgânica, por recomendação de clientes e parceiros. Curiosamente, não temos sequer presença institucional na internet — o que demonstra o poder do boca-a-boca e da reputação construída com base na confiança.
A maioria dos nossos clientes não era residente fiscal em Portugal quando nos conheceu. O nosso modelo é baseado na excelência do serviço e na fidelização natural.
Como imagina a Cisterdata nos próximos cinco a dez anos?
Imagino a Cisterdata como uma referência de excelência para expatriados e investidores estrangeiros em Portugal. Não operamos num modelo “prêt-à-porter”, mas sim no segmento “sur mesure” — personalizado e sofisticado. Seremos, cada vez mais, um verdadeiro gabinete boutique, feito à medida das exigências de uma clientela internacional exigente.
Como sente a portugalidade? É um tema presente na sua empresa?
A portugalidade está no nosso ADN. Combinamos o melhor da cultura portuguesa com influências francesas, suíças e alemãs — muito apreciadas pelos nossos clientes. Valorizamos pontualidade, rigor, compromisso e palavra dada, no espírito da cultura beirã, onde um aperto de mão vale mais do que uma escritura. Somos embaixadores da cultura e da língua portuguesa, incentivando os nossos clientes estrangeiros a mergulhar e descobrir Portugal.
Como vê o projeto da AILD e quais as vossas expectativas?
Vejo a rede da AILD como uma oportunidade extraordinária para criar sinergias globais, partilhar experiências e colaborar em projetos de impacto. A Cisterdata pretende ser um agente ativo nesta rede, contribuindo para uma nova forma de fazer negócios entre os lusodescendentes e os amigos da lusofonia.
Que palavra deixaria sobre a AILD relativamente a esta plataforma global?
A AILD é uma ponte entre culturas, uma alavanca para oportunidades e um espaço privilegiado para fazer nascer projetos com identidade portuguesa e vocação internacional. É de todos nós. A sua porta está aberta. Entrem.
