Luís Raposo

Enterrado no areal da Praia de Angeiras encontra-se um dos mais importantes sítios arqueológicos da época romana no norte de Portugal.
Este é um magnífico exemplo de arquitetura industrial romana, seis grupos de cetárias, datados da época do Império Romano Final (séculos IV-V), únicos na região norte.




Entre as traseiras da igreja matriz de Lavra e a praia de Angeiras, encontram-se também os vestígios de uma importante estação arqueológica que foi o núcleo central do estabelecimento desta freguesia na época romana.





Hoje, a praia continua a ser um porto piscatório de extrema importância para a região, contando desde 2021 com um quebra-mar de 448 metros que protege os pescadores na saída e no regresso do trabalho, diminuindo a agitação do mar sobre as embarcações.



As quinze fotografias apresentadas nesta edição, datam dos anos de 2010 a 2015 e são apenas um contributo para que os habitantes de Angeiras, onde ninguém imagina um futuro sem pesca, mesmo que poucos ainda queiram pescar, possam continuar a existir.


