Mafalda Correia

Mafalda Correia

O trabalho de Mafalda Marques Correia é constituído por pinturas criadas através da manipulação digital de imagens fotográficas. A artista cria narrativas através da fotomontagem digital, habitualmente a preto e branco, procurando contar histórias que despertam a curiosidade do observador.

Fotografia ©Mafalda Correia
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As suas imagens descrevem habitualmente uma perspectiva feminina — a sua — e procuram despoletar a necessidade do observador de compreender a narrativa construída, através da fruição da imagem. Não se considera uma fotógrafa, mas uma pintora que não usa pincéis nem tintas, e sim pedaços de imagens fotográficas que recolhe de bancos de imagens e da internet em geral.

Fotografia ©Mafalda Correia
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Trabalha habitualmente num formato quadrado e, posteriormente, as imagens são impressas e emolduradas como se de uma fotografia digital se tratasse. O seu trabalho, embora seja impresso como uma fotografia e construído com pedaços de fotografias (porque lhe interessa essa linguagem mecânica da imagem imediata registada pela luz), é na realidade composto como uma pintura: elemento a elemento, numa construção deliberada e meticulosa, longe do imediatismo do instantâneo fotográfico, e muito mais próximo da pintura, em particular das cenas de género da pintura barroca, que a influenciam e inspiram.

Fotografia ©Mafalda Correia
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Mafalda Marques Correia nasceu em Viseu em 1980, licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em 2003, Pós-graduou-se em Estudos da Fotografia no IADE em 2005, e tornou-se Mestre em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa em 2010. Vive e trabalha em Lisboa desde 2003.

Fotografia ©Mafalda Correia
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O seu trabalho está representado em várias colecções privadas, como a Colecção de Fotografia do Novo Banco e foi representado pela Módulo – Centro Difusor de Arte, de Mário Teixeira da Silva, de 2010 a 2023. Participou em várias exposições colectivas, sendo a mais significativa a mostra do MAAT em 2019 “Ficção e fabricação. Fotografia de arquitetura após a revolução digital”, onde viu o seu trabalho ao lado de nomes como Andreas Gursky, Martha Rosler, Thomas Ruff, Wolfgang Tillmans e Jeff Wall.

A autora não aderiu ao novo acordo ortográfico

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