Obra de Capa
A fruteira que dá pão
A natureza fez da terra de nome santo, em pleno jardim equatorial, o pomar inesgotável para que os Santomenses jamais passassem fome, sabendo do seu isolamento insular.
Artocarpus communis ou Artocarpus incisus, vulgarmente conhecida como árvore da fruta-pão ou fruteira é uma planta originária da Indomalásia ou da Malásia, foi introduzida nas ilhas de São Tomé e Príncipe durante a colonização portuguesa nos limites da floresta secundária ou entre os espaços das plantações da monocultura do cacau e café ou nos matos de outras culturas. Pelo facto da natureza favorecer o crescimento e o desenvolvimento desta planta espontaneamente, permite que a população simplesmente faça a sua colheita sem ter nenhum trabalho no tratamento da sua plantação. A fruta-pão é conhecida pelo elevado valor nutricional e não é por acaso que é chamada de pão. A sua versatilidade culinária é tão grande que acompanha todos os pratos e refeições. No pequeno-almoço pode ser assada e acompanhar o leite ou simplesmente deliciada com manteiga ou outro molho qualquer, servindo também, de acompanhamento, frito ou assado. Serve para engrossar a comida e a sua farinha serve para fazer papa, bolo ou massa para acompanhamento de infinita variedade culinária. É o caso para se dizer: “fruto milagroso”.