Sérgio Jacob Ribeiro

CEO e Co-fundador da Planetiers

Fotografia ©Joana Silva

Sérgio Ribeiro é um empreendedor português e uma figura destacada na promoção da sustentabilidade. Formado em Engenharia Biológica pelo Instituto Superior Técnico (IST) em 2014. A sua paixão por criar projetos próprios e promover a sustentabilidade levou-o a fundar a Planetiers em 2017. Recebeu o prémio “Best Public Leader” na categoria Youth Leadership em 2020 e foi reconhecido com o prémio de “Personalidade do Ano” nos Prémios Mercúrio em 2022. Seu trabalho é uma inspiração para muitos empreendedores que buscam fazer a diferença no mundo através da sustentabilidade.

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Em que circunstância nasceu a ideia da plataforma Planetiers e como nasceu a necessidade de se juntar a Carlos Carvalho?

Eu e o Carlos já nos conhecíamos bem antes da criação do conceito da Plataforma Planetiers. Conhecemo-nos enquanto colegas de estágio no Museu da Eletricidade, em Belém, e foi aí que começámos a discutir umas primeiras ideias de projetos. Começámos por falar de temas como eficiência energética, ferramentas que ajudassem os consumidores a gerir, monitorizar e reduzir o seu consumo energético, jogos educativos para as crianças… e assim começou a história que nos leva até hoje. Muitos destes projetos não conseguimos levar adiante por razões várias, mas, acredito que todos os passos foram uma lição. E todas estas lições foram as que levaram à criação do primeiro produto Planetiers que conhecemos hoje como o Marketplace. Foi ao sondarmos o mercado de forma intensa que percebemos que antes de criarmos mais produtos ou inovações deveríamos resolver o gap que existe ainda entre as pessoas saberem que têm que ser mais sustentáveis e efetivamente, tomarem decisões sustentáveis. Na sua vida em geral e em especial nas compras. Num mundo atual em que o “tempo” é tudo. O nosso maior ativo. Apercebemo-nos que não conseguiríamos incentivar a um consumo mais sustentável enquanto exigíssemos tempo do consumidor a procurar as alternativas mais sustentáveis. Ser sustentável tem que ser acessível e conveniente e um mercado online que agregue todos estes produtos seria o primeiro passo desta caminhada. No entanto, ao longo do tempo, percebemos que ter uma boa ideia, uma comunicação eficaz e aceitação no mercado não são suficientes. O modelo de negócio é fundamental para a sustentabilidade financeira e o crescimento de qualquer empreendimento. Especificamente, o modelo de Marketplace é especialmente desafiador, exigindo muitos anos de investimento significativo para alcançar a escala necessária. E foi por isso que fomos desenvolvendo produtos e iniciativas diferentes, mas nunca perdendo o nosso propósito – scaling up inovações sustentáveis e acelerar as suas implementações ao promover mais colaboração internacional.

A quem apresentaram o projeto em primeiro lugar?

Após vários meses (penso que até mais do que um ano), a manter os primeiros projetos e ideias no papel e a tentarmos patentear soluções, eu e o Carlos percebemos que não estávamos a avançar à velocidade que devíamos. Mais tarde, até nos apercebemos que esta metodologia não nos permitia ter uma noção real do mercado. Claro que partilhámos com alguma família, mas houve um momento decisivo na decisão e criação do Marketplace que foi o primeiro WebSummit aqui em Lisboa, em 2016. Fomos para lá os 3 dias “vender” as ideias todas que tínhamos. A investidores, outros empreendedores, empresários, comunicação social, etc…, qualquer tipo de participante que lá estivesse. E foi esta série de elevator pitch que nos orientou e ajustou o caminho para arrancar com o nosso primeiro produto, o Marketplace exclusivo a produtos mais sustentáveis.

Quais foram as principais dificuldades que enfrentaram na comunicação da vossa ideia?

Nos primeiros projetos foi muito complicado porque ouvíamos problemas e dificuldades em todas as reuniões. É difícil sair de todas as reuniões com problemas levantados pelas pessoas lá presentes. Tínhamos que ser muito bons a seleccionar as opiniões realmente construtivas, das claramente destrutivas. Quase como por magia, depois da maior série de feedbacks que recebemos durante o primeiro WebSummit, ao construirmos o produto Marketplace, com a sua missão e visão, parece que quase todos os problemas desapareceram. Apenas nos colocavam questões de possível concorrência a nível nacional e internacional. Mas olho para a concorrência de forma muito positiva, porque sei como nos diferenciamos na oferta, no posicionamento e na visão futura da empresa.

Que funções desempenha neste projeto?

Como CEO e co-fundador da Planetiers, a minha função pode ser comparada a um canivete suíço. Tenho que fazer e saber um pouco de tudo para garantir que a nossa missão seja alcançada com sucesso.
No meu dia a dia, envolvo-me em diversas áreas da empresa. Desde a definição da visão e estratégia global, até à gestão operacional e ao desenvolvimento de novos projetos, estou sempre a par de todas as atividades.
Uma parte essencial do meu papel é ouvir opiniões externas e rodear-me de embaixadores e parceiros que partilham a nossa visão e estão motivados a ajudar no crescimento da Planetiers. Estas colaborações são vitais, pois trazem novas perspetivas, ideias inovadoras e, muitas vezes, soluções para os desafios que enfrentamos. Os nossos embaixadores são figuras-chave que nos ajudam a expandir a nossa rede e a alcançar um público mais vasto, enquanto os parceiros trazem recursos e expertise que são cruciais para o nosso sucesso. Além disso, a interação contínua com a nossa comunidade global permite-me compreender melhor as necessidades e expectativas dos nossos membros. Esta interação é fundamental para adaptar as nossas estratégias e garantir que estamos sempre alinhados com os objetivos que defendemos. No fundo, o meu papel é multifacetado e dinâmico, exigindo uma abordagem flexível e adaptável. Acredito que esta versatilidade é crucial para navegar as complexidades e enormes imprevisibilidades do mundo hoje em dia, assim como as que são características das áreas ligadas à sustentabilidade.

Fotografia ©Joana Silva
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Como se convence as pessoas ligadas à sustentabilidade e ao ambiente a entrarem num mercado agressivo e competitivo?

A chave é mostrar que a sustentabilidade não é apenas uma tendência, mas uma necessidade urgente e uma oportunidade de negócio. Demonstramos como práticas sustentáveis podem ser economicamente vantajosas e como a nossa plataforma pode ajudar a maximizar o impacto positivo. A educação, o empoderamento e uma mentalidade empreendedora são fundamentais para inspirar as pessoas a juntarem-se a este movimento.

De que forma entende a transição energética de que tanto se fala? Não é um contrassenso destruir o subsolo para alimentar uma indústria automóvel que promove a circulação automóvel individual, sendo preciso cada vez mais lítio para as baterias?

Nós tentamos ser o mais práticos possível nestas decisões. Percebemos muito cedo que: 1) para sermos práticos temos que compreender a psicologia do consumidor; 2) só assim conseguiremos responder às necessidades do mesmo com uma proposta de sustentabilidade. Assim sendo, respondendo diretamente à sua pergunta, sim, a melhor solução são transportes partilhados e transportes públicos. No entanto, sabemos que o transporte individual vai continuar e temos que ter soluções melhores do que as que temos atualmente. O carro a combustível queima combustível impossível de o reciclar ou reutilizar. O carro elétrico é verdade que tem o seu impacto negativo no ambiente, na sua produção e no final de vida das baterias. Agora, anulando o impacto negativo comum (como por exemplo na produção), o carro eléctrico apresenta problemas que se sabe que são mais possíveis de resolver. Sabemos como produzir eletricidade renovável e limpa (precisamos é de garantir uma maior produção desta energia para alimentar os carros) e sabemos que é possível alcançar tecnologia capaz de resolver os problemas de recuperação de baterias. Ou seja, é a diferença entre seguir um caminho onde já vemos uma parede que vamos bater, ou seguir um caminho onde sabemos que no caso de surgir uma parede será possível ultrapassá-la.

“A sustentabilidade já não é uma escolha. A sustentabilidade é um fator de competitividade e negócio”. Quer-nos explicar esta sua afirmação?

A sustentabilidade já não é uma escolha porque estamos a enfrentar uma série de crises ambientais e sociais que exigem uma mudança urgente nas nossas práticas e comportamentos. A sustentabilidade tornou-se um fator de competitividade e negócio por várias razões.
Primeiro, os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes quanto ao impacto ambiental e social dos produtos e serviços que consomem. Preferem marcas que demonstram um compromisso genuíno com práticas sustentáveis. Empresas que adotam práticas sustentáveis não só atraem mais clientes, como também fidelizam aqueles que valorizam a responsabilidade social e ambiental.
Segundo, a regulação governamental está a tornar-se mais rigorosa em relação às práticas ambientais. Empresas que se antecipam a estas regulamentações estão melhor posicionadas para evitar multas e restrições, e podem até beneficiar de incentivos e apoios governamentais. Além disso, a eficiência energética e a redução de desperdícios podem traduzir-se em significativas economias de custos operacionais a longo prazo.
Terceiro, o investimento sustentável está a crescer rapidamente. Investidores procuram cada vez mais empresas com práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) sólidas. Estas empresas são vistas como menos arriscadas e mais preparadas para enfrentar desafios futuros, tornando-as opções de investimento mais atrativas.
Em suma, a sustentabilidade não é apenas uma questão ética, mas uma vantagem competitiva. Empresas que incorporam a sustentabilidade nas suas estratégias operacionais e de negócios estão não só a contribuir para um futuro melhor, mas também a garantir a sua relevância e sucesso num mercado cada vez mais exigente e consciente.

Com quantos colaboradores e com que tipos de formações académicas contam e qual o vosso modelo de negócio?

A Planetiers conta com uma equipa multidisciplinar composta por cerca de 20 colaboradores, representantes internacionais e embaixadores, com formações variadas, desde engenharias e ciências ambientais, ou comunicação e gestão. O nosso modelo de negócio baseia-se na criação de valor através de parcerias estratégicas, eventos como o Planetiers World Gathering, e a nossa plataforma online que conecta inovadores e líderes.

Conte-nos um pouco sobre o Planetiers World Gathering? Porque começaram esta iniciativa e como foram as últimas edições?

O Planetiers World Gathering nasceu da nossa vontade de criar um espaço onde inovadores, empreendedores e líderes em sustentabilidade pudessem se reunir para compartilhar conhecimento, experiências e colaborar em soluções que realmente impactassem o mundo de maneira positiva. Desde o início, queríamos proporcionar um palco para as ideias mais revolucionárias em sustentabilidade e conectar esses pioneiros com investidores e parceiros estratégicos.
A primeira edição estava marcada para abril de 2020, mas, devido à pandemia, enfrentamos grandes desafios e tivemos que adaptá-la rapidamente para um formato híbrido. Apesar das dificuldades, conseguimos realizar o evento em outubro de 2020, com mais de 1.000 participantes diários na Altice Arena em Lisboa e mais de 20.000 participantes online de 60 países. Foi uma prova de resiliência e adaptabilidade, e mostrou-nos o quanto a comunidade global estava disposta a apoiar e participar ativamente nestas discussões cruciais.
As edições seguintes só reforçaram o nosso compromisso e a necessidade deste tipo de encontro. Em 2023, tivemos um aumento significativo na participação desta edição em Aveiro, com 4.000 pessoas presentes e 13.000 online, representando mais de 120 países. Este crescimento demonstra a importância e a relevância do nosso evento num mundo cada vez mais consciente das questões ambientais.
O Planetiers World Gathering é mais do que um evento; é uma plataforma de transformação onde as ideias encontram os recursos necessários para se tornarem ações concretas. Continuamos a atrair uma rede diversa de participantes e oradores, desde líderes globais a inovadores locais, todos unidos pelo objetivo comum de promover a sustentabilidade e a regeneração ambiental. Esperamos que as futuras edições continuem a crescer e a inspirar mudanças significativas em todo o mundo.

Quando se conta com organizações governamentais como parceiros não se perde o sentido e o foco na liberdade de empreendedorismo livre e independente? Quais as aspirações futuras?

Trabalhar com organizações governamentais pode trazer desafios, mas também oferece oportunidades significativas para ampliar o impacto das nossas iniciativas. Mantemos o nosso foco e independência através de uma gestão transparente e parcerias equilibradas. No futuro, aspiramos expandir a nossa rede de parceiros globais, desenvolver novos projetos sustentáveis e continuar a crescer a nossa comunidade internacional. Teremos grandes novidades para ir anunciando nas próximas semanas e meses. Onde posso para já divulgar parte de nossa jornada de colaboração com o Brasil, em especifico com o Rio de Janeiro, com quem assinámos um protocolo com Invest.Rio e Prefeitura da cidade e teremos, como arranque destes trabalhos a presença de um Palco Planetiers no maior evento de inovação da América Latina, o Rio Innovation Week, que de corre em Agosto deste ano e conta com mais de 150 mil pessoas em 4 dias.

No seu entender os municípios em Portugal, na generalidade, tem adotado medidas de sustentabilidade para a construção de um futuro mais promissor?

Em Portugal, temos visto um esforço crescente por parte dos municípios na adoção de medidas de sustentabilidade para construir um futuro mais promissor. Muitos municípios estão a implementar políticas e iniciativas focadas na eficiência energética, gestão de resíduos, mobilidade sustentável e proteção dos recursos naturais.
Por exemplo, várias cidades portuguesas têm investido em redes de ciclovias e infraestruturas para veículos elétricos, promovendo uma mobilidade mais sustentável. Além disso, há um foco crescente na eficiência energética de edifícios públicos e privados, através de incentivos para a instalação de painéis solares e sistemas de isolamento térmico.
Os municípios também estão a investir na gestão sustentável dos resíduos, promovendo a reciclagem e a compostagem, e reduzindo a utilização de plásticos de uso único.
Há programas de sensibilização ambiental nas escolas e campanhas para envolver a comunidade na adoção de práticas mais sustentáveis.
No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer. Nem todos os municípios avançam ao mesmo ritmo e, por vezes, há falta de recursos ou de conhecimento técnico para implementar certas medidas de forma eficaz. É fundamental que exista uma colaboração contínua entre os governos locais, as empresas e a sociedade civil para partilhar boas práticas e desenvolver soluções inovadoras.
E acima de tudo é importante que as lideranças tenham a coragem de tomar iniciativas transformadoras e estabelecer visões ambiciosas que vão definitivamente trazer os seus dividendos mais tarde.

Já nos pode revelar como vai ser o Planetiers World Gathering 2024 que vai decorrer de 20 a 22 de outubro em Aveiro?

É com grande entusiasmo que posso revelar alguns detalhes sobre o Planetiers World Gathering 2024, que decorrerá de 20 a 22 de outubro em Aveiro. Este evento será uma verdadeira celebração da inovação e da sustentabilidade, reunindo alguns dos maiores líderes e pioneiros nesta área.
Vamos ter três dias intensivos de palestras inspiradoras, workshops interativos, exposições de tecnologias sustentáveis e inúmeras oportunidades de networking. O nosso objetivo é criar um ambiente onde as ideias podem florescer e as parcerias estratégicas podem ser formadas, acelerando assim a transformação sustentável global. Esta será a edição mais focada de sempre em provocar o matchmaking certo de oportunidades com necessidades, e soluções com potenciais impulsionadores destas mesmas.
Uma das novidades deste ano será a inclusão de novas áreas temáticas, como a inteligência artificial aplicada à sustentabilidade, a economia circular e a transição para energias renováveis de forma inclusiva e justa. Vamos também focar-nos na regeneração das cidades, discutindo como podemos transformar os espaços urbanos em locais mais verdes, saudáveis e resilientes.
Além disso, estamos a planear várias experiências imersivas que permitirão aos participantes ver e sentir as soluções sustentáveis em ação. Haverá demonstrações ao vivo, tours técnicos e exposições que mostrarão como a sustentabilidade pode ser integrada em diferentes aspetos da vida quotidiana e empresarial.
Este ano, contamos também com a participação de várias delegações internacionais, o que trará uma perspetiva ainda mais global e diversa ao evento. Temos novidades interessantes para anunciar relativamente à globalização do ecossistema Planetiers, de forma a trazer mais oportunidades para os seus membros e aumentar o potencial colaborativo entre países como Portugal, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Índia, EUA, entre outros.
Estamos confiantes de que o Planetiers World Gathering 2024 será um ponto de viragem para muitos, inspirando ações concretas e soluções inovadoras que podem ser replicadas em todo o mundo. Estamos ansiosos por acolher todos em Aveiro e por juntos darmos mais um passo significativo rumo a um futuro mais sustentável e próspero para todos.

Fotografia ©Joana Silva
Fotografia ©Joana Silva

Que balanço faz destes 7 anos de Planetiers?

Fazendo um balanço destes sete anos de Planetiers, posso dizer que a jornada tem sido incrivelmente desafiadora, mas também extremamente gratificante. Desde o início, quando lançámos a nossa plataforma para produtos sustentáveis, até ao crescimento do Planetiers World Gathering, vimos um progresso significativo na sensibilização e adoção de práticas sustentáveis.
Tivemos muitos momentos marcantes, como a nossa primeira edição do Planetiers World Gathering em 2020, que apesar das dificuldades impostas pela pandemia, conseguiu unir mais de 2.000 participantes presenciais e 20.000 participantes online de 60 países. Este evento demonstrou a necessidade e o desejo global de encontrar soluções sustentáveis e reforçou a nossa missão de criar um impacto positivo no mundo.
Ao longo destes anos, enfrentámos desafios, especialmente na comunicação da importância da sustentabilidade e na adaptação a circunstâncias imprevistas como a pandemia. No entanto, cada desafio superado nos tornou mais resilientes e determinados a continuar a nossa missão.
Um dos maiores sucessos tem sido a construção de uma comunidade global de mais de 15.000 pessoas, provenientes de mais de 100 países. Esta rede não só partilha o nosso compromisso com a sustentabilidade, mas também trabalha ativamente para desenvolver e implementar soluções inovadoras. Temos orgulho em ver como muitas das ideias discutidas nos nossos eventos se transformaram em ações concretas que estão a mudar o mundo para melhor.
Nestes sete anos, os outcomes das nossas ações são incríveis. Organizámos milhares de horas de formação e consciencialização em escolas, empresas e para a sociedade em geral. Criámos ligações internacionais que perduram até hoje e já deram origem à internacionalização de empresas com enorme potencial de crescimento.
Um destaque especial vai para a criação do InSuRe.Hub, uma colaboração entre a Planetiers e a Universidade Católica do Porto, que já conta com mais de 50 empresas a bordo. Este hub oferece um dos melhores cursos de Chief Sustainable Officer do país, e arrisco-me a dizer, da Europa. Além disso, várias empresas e fundos de investimento estão agora em conversações com cidades em Portugal e noutros países para se fixarem nesses territórios com o nosso apoio.
Olhando para o futuro, estamos entusiasmados com as oportunidades de continuar a crescer e a expandir o nosso impacto. Com a globalização do ecossistema Planetiers, esperamos trazer ainda mais oportunidades para os nossos membros e fortalecer a colaboração internacional em prol da sustentabilidade. Em resumo, estes sete anos têm sido uma viagem incrível de crescimento, aprendizagem e impacto, e estamos ansiosos pelo que o futuro nos reserva.

Deseja fazer uma saudação especial dirigida aos leitores da Descendências Magazine, incluindo as nossas comunidades portuguesas disseminadas pelo mundo, que vão ter o gosto de ler a sua entrevista?

Claro, gostaria de enviar uma calorosa saudação a todos os leitores da Descendências Magazine. Agradeço pelo vosso interesse na nossa missão de sustentabilidade. Convido todas as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo a juntarem-se a nós nesta jornada para construir um futuro mais sustentável e próspero para todos. Juntos, podemos realmente fazer a diferença.

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