Tailândia. À descoberta do oriente

Vivemos numa época conturbada onde a pandemia de certa forma condicionou as nossas vidas. Propomos uma viagem virtual à descoberta da Tailândia-BangkokAyutthaya-Chiang Mai-Krabi.
Bangkok é uma cidade denominada como deslumbrante e de vivências intensas, na qual predomina uma mescla entre o urbano e templos devidamente ornamentados. Esta cidade asiática, conhecida pelo trânsito intenso vibra a ritmo único, conseguindo conjugar o contemporâneo com o passado dos primórdios da cidade, que data do século XVIII. Localizada junto ao rio Chao Phrava, Bangkok ocupa uma região central no território tailandês.
Bangkok está localizada junto ao Rio Chao Phraya, na região central do denominado Golfo da Tailândia, tendo acesso privilegiado ao Camboja, Vietnam e Malásia. A principal porta de entrada é o aeroporto internacional de Bangkok, um dos maiores do sudeste asiático, sendo o local de partida e chegada de milhões de visitantes. O aeroporto secundário, Don Muang é especialmente utilizado para voos de ligação internos assim como traduz uma plataforma logística para a maioria das companhias Low-Cost. Imergir na cultura local é obrigatório. Recomendamos o uso da aplicação Grab que funciona de forma similar ao Uber, sendo de destacar as diversas possibilidades de pagamento com recurso a Visa ou Dinheiro “Baht”. Sendo o trânsito caótico, sugerimos também que visitem a cidade por zonas, privilegiando o acesso pedonal. Como mencionado um dos destaques desta cidade são os seus templos magnificamente ornamentados:

Wat Pho – Buda Reclinado
Localizado no coração de Bangkok junto ao Palácio Real surge o templo de Wat Pho, caracterizado por ser um dos templos mais antigos e famosos de Bangkok. Este templo está dotado de mais de uma centena de Budas respetivamente cobertos por folha de ouro, dos quais destacamos o Buda Reclinado com dimensões impressionantes: “46 metros”, ocupando a área central do respetivo templo.


Phra Borom Maha Ratcha Wang – Grande Palácio Real
O Grande Palácio de Bangkok é considerado um dos monumentos mais importantes da cidade. A sua construção teve como término o ano de 1782 e teve o propósito de servir de residência real. Os seus requintados edifícios, templos, jardins e pátios são usados ainda nos dias de hoje para receber cerimónias e eventos de Estado. Este palácio conta com algumas exposições em permanência, que descrevem a história recente deste povo, destacam-se os jardins amplos e praças interiores assim como um espólio bélico realmente incrível.Wat Arun – Templo do Amanhecer
Para aceder a este templo usamos um barco, sendo o cais de embarque relativamente próximo do Grande Palácio Real. Este templo destaca-se pela paisagem deslumbrante, proporcionando magníficas fotos ao Amanhecer/Pôr do Sol. Este destaca-se por uma torre de 82m (a mais alta de Bangkok) localizada na praça central do templo. A arquitetura única faz viajar o visitante por templos do vizinho Cambodja decorados a preceito com porcelana Chinesa.

Visitar Bangkok é algo que transcende o próprio viajante, esta cidade repleta de luz, pauta pelo calor humano e um sorriso em cada esquina.O rio Chao Praya atravessa a área turística da cidade e através dele é possível aceder a diversos pontos turísticos. Se durante o dia uma viagem de barco realça os monumentos de noite a cidade muda, os “Neons” ligam e mergulhamos numa dimensão rodeada de arranha-céus com as suas luzes/grafismos. A cidade acorda de noite para esta transformação radical e nela podemos encontrar tudo desde os mercados noturnos, gastronomia local e importada de países circundantes. A visita a Khasoan Road é imperativa fazendo relembrar um local onde retirado de um filme, onde a rua caótica contrasta com as centenas de barraquinhas que vendem literalmente tudo o que que se possa imaginar. Sim é aqui que vão encontrar as famosas camisas com padrões exóticos assim como escorpiões/cobras aranhas vendidas como snacks.

O mercado flutuante de Damnoen Saduak é o mais popular da Tailândia e uma das visitas obrigatórias perto de Bangkok. Está localizado na região de Ratchaburi, a 100 quilómetros ao sudoeste de Bangkok. O nascimento do mercado de Damnoen Saduak remonta a 1866 através da construção e um canal de 32Km que pretendia unir os rios Mae Klong e Tha Chin. Os habitantes da zona construíram por volta de 200 pequenos canais e começaram a aparecer os mercados flutuantes. Depressa estes canais viraram rotas de comércio interno. Recentemente começou a ser frequentado por turistas em virtude de contrariar todos os conceitos de mercado tradicional. Os amantes de cinema e da saga James Bond 007 reconhecerão este mercado do filme “Man with Gold Pistol”. Para os mais audazes fica o desafio uma refeição a bordo de uma pequena embarcação um verdadeiro teste de perícia.
O mercado de Maeklong – situado em plena linha do comboio mostra a resiliência de um povo, rezam as lendas que previamente à construção da Linha de Comboio o local era um simples mercado. Entretanto com a chegada da linha de comboio consta que os vendedores em vez de optarem pela mudança de sítio adaptaram as suas bancas dando lugar a imagens únicas associadas a recolha rápida dos seus pertences cada vez que o comboio atravessa o mercado.
A cidade BBK (Bangkok) abreviatura usada por viajantes e pelo qual é conhecida a cidade prima igualmente pelo seu dinamismo económico contando com diversas empresas instaladas no denominado centro financeiro/empresarial. Os arranha-céus são magníficos a maioria equipada com Bares/Restaurantes tipo “RoofTop” que permitem observar o pôr-do-sol com uma vista deslumbrante sobre a cidade acompanhada de um jantar ao sabor da comida tradicional tailandesa. Destacamos o MahaNakhon, o edifício mais alto da Tailândia com um design único idealizado pelo arquiteto alemão Ole Scheeren (criador do edifico Torre Televisão Pequim). Inaugurado em 2016 a sua construção demorou 5 anos, apresentando-se com uma torre pixelizada de 313 metros de altura.
Deixamos BBK rumo a Norte a caminho de Ayutthaya – Antiga Capital do Reino. Os sentimentos são divergentes: contrastando a felicidade com o sentir que muito terá ficado por descobrir. Todavia, na mente do viajante os planos de regressar são automáticos e quando assim é o sentimento que prevalece é um: “Valeu a pena”.
Até já. Seguimos para Ayutthaya.

1 Comentário

Deixe um Comentário

Your email address will not be published.

Start typing and press Enter to search