Obra de Capa

A mulher santomense é um forte ser africano com uma identidade muito marcante. Vive observando o céu e aclama sabedoria e criatividade para enfrentar as adversidades do seu quotidiano.
Quase num manifesto de protesto com o rosto anónimo, representado pelos simbolismos das máscaras ancestrais, como em muitas partes do mundo, unem esses poderosos corpos e energias numa voz cantante de resistência contra a violência e chamam a sua poesia vivencial partilhando com todos o desejo de felicidade. O desejo de liberdade efetiva.
O amor experimenta-se num silêncio fulcral e dilui-se aos poucos no tempo futuro. Esse é o caminho certo dessas mulheres.
Têm criado movimentos cívicos, associações que intervêm na sociedade com dinamismo e eficácia. Buscam soluções para problemas sociais e lutam com determinação para um melhor posicionamento e reconhecimento de género. Estão maioritariamente representadas em todos os sectores de base da vida produtiva, merecendo aos cargos de decisão nas hierarquias institucionais.