Obra de Capa

A busca de recursos

A maior riqueza de um país é o seu capital humano, capaz de criar ideias, produzir conhecimento e capacidade de transformar qualquer matéria bruta num novo produto de mais valia. São Tomé e Príncipe, pelas suas condições territoriais e geoeconómicas, sempre se dedicou à monocultura da cana de açúcar, café, andim e do cacau (a mais bem sucedida), para exportação como forma de rentabilizar a sua macroeconomia.
Mas não será o momento ideal de se inverter a estratégia e transformar todas as unidades da monocultura do cacau e as suas ricas infraestruturas num novo sistema industrial do turismo ou a exploração dos recursos do seu imenso território marítimo para elevar o seu produto per capita e investir nos recursos humanos capazes de responder a este objetivo a médio prazo? O cacau foi introduzido no século XVIII pelo João Maria de Sousa de Almeida, e até então é um dos principais produtos de exportação, mas insuficiente para sustentar a economia do país.
Do pouco que se produz temos todos que reinventar, associado à monocultura, algo que realmente seja sustentável e não faça o país tão dependente do exterior.



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